O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tacaimbó (Sismut) emitiu manifesto de repúdio ao prefeito Álvaro Marques (PT) e aos vereadores que votaram a favor para derrubar o projeto que determinava o reajuste salarial dos professores e Agentes de Saúde. Ouça:
Segundo informações apuradas pela reportagem do BJ1, o chefe do executivo se beneficiou do Estado de Emergência decretado pelo Governo de Pernambuco e, alegando não ter verba suficiente para conceder o aumento, que foi determinado pelo Governo Federal, decidiu vetar.
No dia 17 de março foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Tacaimbó o aumento salarial dos professores e Agentes de Saúde determinado pelo Governo Federal. No dia 23 do mês passado, orientado pelo setor jurídico da prefeitura, Álvaro Marques decidiu derrubar o projeto e vetar o reajuste salarial das duas classes.
Em votação realizada nessa quarta-feira (1°) na Câmara Municipal, os cinco vereadores da base política do prefeito derrubaram o projeto que havia sido aprovado por unanimidade no dia 17 de março.
Segundo o vereador da oposição, Zé Coquinho, a prefeitura de Tacaimbó já teria em caixa o valor de R$ 530 mil para reajustar o salário dos professores e Agentes de Saúde.
O ajuste, acima da inflação de 2019 (4,31%), corresponde às projeções da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que já havia previsto o valor mínimo do magistério passaria de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,24.
Já para os Agentes de Saúde a proposta aumenta o piso salarial da categoria em 52,86% ao longo de três anos. O texto estabelece que o piso atual de R$ 1.014,00 passará a ser de R$ 1.250,00 em 2019 (23,27%); de R$ 1.400,00 em 2020 (12%); e de R$ 1.550,00 em 2021 (10,71%).
Votaram de acordo com o veto: Doda da Saúde, Giva Lourenço, Nilson de Heleno, Vado do Veneno e Nenen do Sindicato.