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Cícera Silva é moradora da comunidade da Vila Taboquinha e relatou nas redes sociais sua indignação a respeito da distribuição dos kits de merenda aos alunos da rede municipal. De acordo com ela, o sentimento é de humilhação e desfavorecimento para com as famílias do sítio. “Disseram que era uma cesta básica, quando cheguei lá, só tinha isso aqui. E muita gente ganhou 2 feijão, 2 arroz, 3 macarrão, 2 fuba (quilos), um galeto e um leite. E porque que para gente daqui de baixo vieram só essas coisinhas. O povo daqui de baixo é esquecido e o da vila é tudo lembrado”, disse Cícera.
Para a mãe, a atitude da doação é louvável, entretanto, desde que fosse realizada de maneira igualitária para todos. “Se fosse para todo mundo ganhar essas coisinhas, eu ficava calada, mas porque o povo da vila ganha mais coisa e a gente aqui ganhou só isso?
O líder comunitário Rui Nunes concordou com a mulher e disse que a mesma estaria “coberta de razão. A gente sabe que o mundo está passando por uma situação difícil e Belo Jardim não é diferente. Nesse momento, toda ajuda é bem-vinda, só que não é justo as pessoas serem discriminadas, umas com mais e outras menos”.
Já os responsáveis pela distribuição dos kits comentaram sobre o caso e informaram que as cestas foram separadas de acordo com a quantidade de filhos na mesma escola.
Gislene Costa respondeu na publicação no Facebook informando que o “kit foi individual para cada aluno, que se refere a percapta elaborada pela nutricionista. Se você recebeu um kit, certamente você tem um filho que estuda nessa escola. Quem recebeu o que está sendo relatado é porque, possivelmente, tem mais de um filho nessa escola”, explicou.
Confira o vídeo neste link abaixo:
https://www.facebook.com/rui.nunes.7146557/videos/735721570502215