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MPPE convoca audiência pública para investigar denúncias de erros médicos no HJAL

Encontro com a sociedade civil está marcado para dia 1º de abril, às 10h, no prédio da Câmara de Vereadores

Divulgação

Devido às denúncias recebidas sobre óbitos e supostos erros médicos no período de 2018 a 2020, no Hospital Júlio Alves de Lira (HJAL), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convoca a população de Belo Jardim, no Agreste, a participar de Audiência Pública, marcada para o dia 1º de abril, com o objetivo de coletar informações da sociedade civil e dos órgãos que atuam da saúde pública acerca dos atendimentos à população realizadas na unidade de saúde.

+ Há 5 anos, Cremepe fechou hospital durante gestão João Jatobá.

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A solicitação foi enviada à Câmara de Vereadores do município na terça-feira (10). O encontro tem início às 10h no prédio da Câmara, localizado na Rua Amélia Soares Paes, na Praça do Cassiano, em Belo Jardim.

Apenas na gestão de Hélio dos Terrenos (PTB), oito casos de supostas negligências médicas foram registrados no Hospital de Belo Jardim. No último deles, um homem de 41 anos deu entrada no HJAL no dia 11 de fevereiro e morreu pouco tempo depois vítima de infarto, segundo informou a família. Eles acusam a unidade de saúde de negligência médica durante o atendimento ao paciente.

Para a ocasião, foram convocados representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Hospital Júlio Alves de Lira, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA), e do Centro de Apoio às Promotorias de Saúde (Caop Saúde). Qualquer grupo de pessoas interessadas no tema, pode comparecer à audiência.

O MPPE vem fiscalizando o HJAL desde 2014, por meio de procedimento, tendo expedido recomendação, termo de ajustamento de conduta (TAC) e até ingressado ação civil pública, para que a Prefeitura e os demais órgãos da saúde pública tomassem medidas para sanar irregularidades encontradas na unidade hospitalar, inclusive através de reformas na unidade.

Da Redação

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