O ex-prefeito cassado e condenado, João Mendonça Jatobá (sem partido), é réu em mais um processo de improbidade administrativa. Ao todo, são mais de 37 ações em que João é alvo de investigação e denúncias por diversas irregularidades praticadas quando era prefeito de Belo Jardim.
Dessa vez, o ex-político é acusado de ter contratado uma empresa fantasma para realizar serviços de massagem, no valor total de R$ 230.400,00. De acordo com o processo N° 806-65.2020, a empresa suspeita, Maria Aparecida da Silva Santos Serviços Administrativos-ME, foi contrata para “a realização de massagens expressas voltadas para a qualidade dos servidores da Secretaria de Educação”.
Apenas em processos licitatórios foi gasto a quantia de R$ 196,363 em dois anos (de junho de 2015 a maio de 2017), com as massagens. O que chamou a atenção que gerou a ação foi o valor de gasto, “aproximadamente de R$ 200.000,00 com massagens, em um município de médio porte, com sérias carências nas áreas de educação e saúde, mormente com falta de dispensação de medicamentos, coberturas insuficientes de Unidades Básicas de Saúde, interdição de hospital municipal no período, por falta de estrutura, e atrasos salariais, sendo, pois, as despesas ilegítimas e antieconômicas”.
Ainda de acordo com o processo, a empresa MARIA APARECIDA DA SILVA SANTOS, SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS – ME constitui empresa fantasma, já que apenas existe formalmente, para participar de certames públicos. Imagens fotográficas tiradas no endereço da empresa laranja na Rua Marechal Floriano Peixoto, n. 89, Centro, Paulista – PE, contida na representação, trata-se de um simples box sem qualquer identificação.
