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Casal relembra casamento ao falar sobre “Arte em Serra do Vento”

Evento vai acontecer nos dias 01 e 02 de fevereiro com atrações musicais e culturais, polo gastronômico e cultura diversificada

Do fruto do relacionamento, nasceu a Laura, a alegria do casal – Foto: BJ1

Muito se fala em arte quando se lembra da feira de artesanato, gastronomia e cultura promovida pelo “Arte em Serra do Vento”; mas, que tal falarmos em amor?

Isso mesmo, amor, relacionamento, casamento! O Arte em Serra do Vento é uma releitura do Agosto das Artes, que tinha em suas edições a artista plástica Ana Veloso como responsável pela concepção, montagem e supervisão de estandes, oficinas e ações artísticas e sociais.

À época, Serra do Vento respirava arte e cultura, onde todos aguardavam ansiosamente pelo o mês da feira, pelas inovações e a movimentação local que ela proporcionava.

Falando em inovação, na última edição em 2010, Ana Veloso buscou também a realização da renovação dos votos matrimoniais dos que desejavam oficializar a união perante a sociedade. Foram 12 casais, de diversas idades, envolvidos em diferentes tipos de relacionamentos.

Eliane Albuquerque e Robson Cial foram um desses casais que decidiram aproveitar a oportunidade para selarem a união que já durava 10 anos. Eles se conheceram em 1999 quando Robson trabalhava pela Compesa na construção da Barragem Tabocas/Piaca.

“Depois de 10 anos de relacionamento, o casamento coletivo foi a motivação para eu dizer ‘sim’”, brincou Robson. “Tudo isso a gente deve ao ‘Agosto das Artes’ em buscar oficializar a união dos moradores de Serra do Vento. Brincamos dizendo que nosso casamento saiu até nos jornais”, riu Eliane ao falar da divulgação do evento.

Do fruto desse amor veio Laura, que já tem 5 anos e é a alegria do casal. “Devemos muito à Ana Veloso, ao ‘Agosto das Artes’ por todo esse estímulo de resgate a tradição, valorização da cultura a agregar a família. A arte muda em tudo a região e esperamos que esse novo evento seja tão especial quanto foi no passado”, disse Eliane. Ao lembrar sobre a extinção do evento, ela concluiu dizendo que foi algo ruim para o distrito. “Ficamos tristes por a prefeitura não ter dado continuidade ao trabalho realizado. Temos uma terra rica em artesanato e a gente precisa do olhar atencioso para essas questões. Até as festividades mudaram o perfil e a população tem a carência de festas com cultura que agrada todo mundo”.

Para as pessoas que desejarem participar, a organização disponibilizou um ônibus saindo de dois pontos de Belo Jardim para Serra do Vento: da Praça da Conceição e da Colegial, com horários de partida às 14h, 16h e 19h e retornando às 15h30, 17h30 e 22h, respectivamente.

O projeto, realizado pela Fundação Bitury e patrocinado pelo Sebrae e Baterias Moura, reúne parceiros e apoiadores da cidade e região e vai oferecer uma programação com exposição e venda de peças artesanais de Belo Jardim e  de cidades vizinhas, alimentos regionais, cadastro no Credi Amigo e Agro Amigo do Banco do Nordeste, palestras, oficinas e shows com músicos da terra.

Da Redação

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