Wilsinho na secretaria de gestão: o que deveria ser a solução se tornou o problema
Prestes a completar 100 dias à frente da Secretaria Municipal de Gestão Pública, Wilson Maciel (Wilsinho), trouxe apenas problemas para o governo Hélio dos Terrenos (PTB), que por si só, já fazia uma péssima administração. Mas, não há nada tão ruim que não possa piorar, já diz o ditado.
Conhecido por seu histórico de “pular de galho em galho”, Wilsinho não traz confiança para o grupo político em que faz parte. Com o status de ‘supersecretário’, ele não conseguiu solucionar o principal problema da prefeitura, pagar os funcionários e as empresas terceirizadas em dia.
O BJ1 denunciou diversos casos de salários atrasados e até protestos realizados por motoristas que fazem o transporte escolar da zona rural e dos distritos, profissionais de enfermagem do Hospital Júlio Alves de Lira/UPA 24h, motoristas do Transporte Fora de Domicílio (TFD) e servidores do SAMU.
Wilsinho não mostrou nenhuma ação efetiva para solucionar os problemas, ao contrário, desde que assumiu a pasta trouxe apenas problemas e gerou revolta aos servidores da prefeitura com suas declarações e promessas de que resolveria a questão dos salários atrasados.
Governo Hélio similar com a Gestão João Mendonça Jatobá
Em vários aspectos, a gestão do atual prefeito Hélio dos Terrenos se assimila com a do ex-prefeito cassado, João Mendonça Jatobá. O primeiro deles é a conquista do apoio político dos vereadores. Hélio conseguiu atrair para o seu lado a maioria dos parlamentares da Casa Custódio Ferreira Mergulhão, a Câmara de Vereadores.
Em 2012, por exemplo, quando foi eleito, João fez questão em ter ao seu lado o então vice-candidato a prefeito pelo grupo Mendonça, Wilsinho. O que chama atenção, é que os acordos firmados com ex-prefeito cassado e condenado, João Mendonça jatobá (sem partido), à época, são similares aos acordados com Hélio agora, a exemplo da entrega da Secretaria de Educação para Wilsinho, abrindo assim vaga para Da Paz assumir uma vaga na Câmara, e, posteriormente, Tio do Pastel.
Em outros aspectos, os governos também são praticamente semelhantes, ambos são marcados por escândalos, demissões, atraso no pagamento de funcionários, obras com falhas e/ou inacabadas, além de investigações judiciais envolvendo a gestão.