Categorias: Sem categoria

Veja verdades e mitos sobre o jejum intermitente

Profissional alerta que nem todas as pessoas podem seguir esse tipo de ‘’dieta’’

Foto: Pixabay / Reprodução

Em todo país, pessoas aderem ao chamado jejum intermitente, um padrão alimentar com restrições severas ou totais da alimentação que podem ter uma duração de 6h ou até mais de 24 horas, que teoricamente ajuda na perda de peso de pessoas com sobrepeso/obesas e ajudar aos hipertensos, cardiopatas (abrange todas as doenças que acometem o coração), dislipidêmicos (colesterol normalmente elevado ou gorduras no sangue), dentre outros.

Mas esse procedimento é correto? Quem pode realizá-lo? O nutricionista e coordenador do curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Adriano Oliveira, explica que, segundo estudos da Universidade Johns Hopkins (2018), a estratégia pode ser benéfica para alguns pacientes, no entanto, mais pesquisas são necessárias para um maior entendimento dessa nova “terapia nutricional”.  ‘’O Jejum intermitente se tornou bastante popular, principalmente, entre pessoas que desejam emagrecer sem renunciar por completo os alimentos calóricos. No entanto, essa é uma área de pesquisa ainda insipiente e não há quantidade suficiente de estudos científicos para confirmar os benefícios a médio e longo prazo de forma mais contundente’’, afirma.

O profissional explica ainda que há diferentes padrões de dietas ou jejuns intermitentes, mas para elas darem certo é importante é que elas sejam seguras, saudáveis e com alimentos de grande valor nutritivo e que não sejam superiores há 12 horas de jejum. ‘’Neste contexto, recomendo incluir no cardápio gorduras essenciais e saudáveis como peixes, oleaginosas e sementes, além de fontes de proteína, grãos integrais, verduras e vegetais para suprir toda a fibra, vitaminas e minerais necessários’’, recomenda.

‘’Importante destacar que essas ‘dietas’ não são indicadas para todas as pessoas, como se pensa e está sendo veiculado na mídia, apenas indivíduos com excelente aptidão física, cardiopulmonar, após avaliação médica-nutricional deveriam utilizar essa estratégia de emagrecimento’’, conclui.

Da Redação

NOSSOS CONTATOS