Após a repercussão do caso, que foi denunciado com exclusividade pelo BJ1 e a recomendação do Tribunal de Contas de Pernambuco e do Ministério Público de Contas, a Câmara de Vereadores de Tacaimbó, no Agreste, voltou na decisão e aprovou o projeto que determina o reajuste salarial aos professores e agentes de saúde.
A votação foi realizada na noite dessa segunda-feira (27). Dos nove parlamentares, oito votaram a favor de conceder o reajuste salarial. Houve uma abstenção. Em entrevista ao BJ1, o vereador Zé Coquinho (PSD) comemorou a aprovação do projeto e reafirmou seu compromisso com ambas as categorias.
O reajuste salarial tem determinação imediata e deve ser concedido a partir do próximo pagamento aos servidores que têm direito. Vale lembrar, que por lei, o aumento deveria estar sendo pago desde o início o ano.
No dia 17 de março foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Tacaimbó o aumento salarial dos professores e agentes de saúde determinado pelo Governo Federal. No dia 23 do mês passado, orientado pelo setor jurídico da prefeitura, o prefeito Álvaro Marques (PT) decidiu vetar o projeto que concedia o reajuste salarial as duas classes.
Em votação realizada no dia 1° de abril na Câmara Municipal, os cinco vereadores da base política do prefeito derrubaram o projeto que havia sido aprovado por unanimidade no dia 17 de março.
No dia 8 de abril o TCE e o MPCO recomendaram que a Prefeitura de Tacaimbó revisse o veto ao reajuste do piso salarial profissional fixado em lei federal para os agentes de saúde e professores do município.
Segundo o vereador da oposição, Zé Coquinho, a prefeitura de Tacaimbó já teria em caixa o valor de cerca R$ 530 mil para reajustar o salário dos professores e agentes de saúde.