O Brasil tem, atualmente, três vacinas contra a covid-19 sendo usadas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI): CoronaVac, AstraZeneca e a Pfizer/BioNTech. Com escassez de imunizantes, ainda há quem queira escolher qual a melhor vacina tomar contra a doença, e as doses da Pfizer têm sido as mais procuradas. A preocupação com as reações adversas causadas pela vacina da AstraZeneca estão impactando nesse movimento. No entanto, todos os imunizantes podem causar reações adversas.
Quais as reações adversas causadas pela vacina da Pfizer?
Como todas as vacinas, essa também pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestam em todas as pessoas.
Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes)
Qual a eficácia da vacina da Pfizer?
Segundo um novo estudo realizado em Israel com mais de 500 mil pessoas e publicado na revista científica americana Jama, a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech reduz em cerca de 51% o risco de infecções pela covid-19 entre 13 e 24 dias após a vacinação. Contra casos sintomáticos da doença, a vacina mostrou uma efetividade de 54%.
No entanto, os dados do estudo de Fase 3 demonstraram que, embora haja proteção parcial após a primeira dose, são necessárias duas doses da vacina para que o potencial máximo de proteção contra a covid-19 seja atingido.
Os resultados de eficácia global da vacina, de 95%, foram aferidos a partir de 7 dias da segunda dose do esquema vacinal.
Por Rádio Jornal Pernambuco