Saúde

Por que a vacina da Pfizer é a preferida dos brasileiros? Ela tem maior eficácia contra a covid-19?

Com escassez de imunizantes, ainda há quem queira escolher qual a melhor vacina tomar contra a doença

Foto: Divulgação

O Brasil tem, atualmente, três vacinas contra a covid-19 sendo usadas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI): CoronaVac, AstraZeneca e a Pfizer/BioNTech. Com escassez de imunizantes, ainda há quem queira escolher qual a melhor vacina tomar contra a doença, e as doses da Pfizer têm sido as mais procuradas. A preocupação com as reações adversas causadas pela vacina da AstraZeneca estão impactando nesse movimento. No entanto, todos os imunizantes podem causar reações adversas. 

Quais as reações adversas causadas pela vacina da Pfizer? 

Como todas as vacinas, essa também pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • dor e inchaço no local de injeção;
  • cansaço;
  • dor de cabeça;
  • diarreia;
  • dor muscular;
  • dor nas articulações;
  • calafrios
  • febre

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • vermelhidão no local de injeção;
  • náusea;
  • vômito;
  • Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas);
  • reações de hipersensibilidade [por exemplo, erupção cutânea (lesão na pele), prurido (coceira), urticária (alergia da pele com forte coceira), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa);
  • sensação de mal estar;
  • dor nos membros (braço);
  • insônia;
  • prurido no local de injeção.

Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes)

  • paralisa facial aguda;
  • Desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis);
  • reação alérgica grave (anafilaxia).

Qual a eficácia da vacina da Pfizer? 

Segundo um novo estudo realizado em Israel com mais de 500 mil pessoas e publicado na revista científica americana Jama, a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech reduz em cerca de 51% o risco de infecções pela covid-19 entre 13 e 24 dias após a vacinação. Contra casos sintomáticos da doença, a vacina mostrou uma efetividade de 54%. 

No entanto, os dados do estudo de Fase 3 demonstraram que, embora haja proteção parcial após a primeira dose, são necessárias duas doses da vacina para que o potencial máximo de proteção contra a covid-19 seja atingido.  
Os resultados de eficácia global da vacina, de 95%, foram aferidos a partir de 7 dias da segunda dose do esquema vacinal. 

Por Rádio Jornal Pernambuco

Da redação

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