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Oportunidades para estágio crescem após crise provada pela Covid-19

Com flexibilização da economia, IEL-PE percebe aumento na demanda e comemora cenário no Dia do Estagiário, celebrado na terça

Divulgação/IEL

Com Informações da Assessoria de Imprensa – A pandemia provocada pela Covid-19 impôs uma dura realidade ao mercado de trabalho que teve de lidar com uma crise sanitária sem precedentes, as empresas frearam as suas contratações até que surgisse um cenário mais propício à admissão de profissionais e de estagiários.

Quase cinco meses depois do início do isolamento social, a conjuntura começa a melhorar e o número de contratos fechados chega a ser 10 vezes superior ao registrado em abril, mês considerado o pico da doença. Atualmente, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) está com 79 vagas de estágios abertas. 

De acordo com a superintendente do IEL-PE, Fernanda Minniti Mançano, assim como o mercado de trabalho sofreu com a pandemia, o de estágio também passou pela mesma dificuldade. “No entanto, percebemos que a flexibilização da economia tem ajudado, e muito, para a melhora da perspectiva dos estudantes e das organizações em relação ao futuro”, destaca.  

Apesar desta crise ser global, Fernanda lembra que o País vinha de um processo de recuperação econômica e, portanto, as empresas estavam contratando menos. “Mas, em contrapartida, já notamos uma confiança positiva por parte das empresas e uma melhora no seu interesse em manter o quadro de pessoal e também em efetivar contratações”, garante. 

Na análise da superintendente, um bom termômetro para isso tem sido a desistência pela rescisão de contratos de estagiários nos últimos meses, desde o pico da pandemia. Somente na Região Metropolitana do Recife (RMR), na comparação entre maio e julho deste ano, por exemplo, houve uma retração de 80% das rescisões.  

Com um cenário um pouco mais animador neste momento, Fernanda acredita que os desafios vividos nos últimos meses serviram para que os profissionais enxergassem as oportunidades. “Vimos que as pessoas que buscaram a capacitação, mesmo num momento tão difícil, largaram na frente. Agora, está cada vez mais evidente, que as ferramentas tecnológicas e as habilidades comportamentais e emocionais serão verdadeiros diferenciais no mercado de trabalho daqui para frente”, analisa. 

Da Redação

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