Moura e IFPE criarão centro tecnológico em Pernambuco
Parceria entre a Moura, o Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) irá criar um novo Centro de Inovação Tecnológica (CITech) em Belo Jardim – cidade a 180 km da capital pernambucana. O projeto foi contemplado em chamada pública da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), e receberá investimentos de R$ 6,25 milhões (sendo R$5mi FINEP e R$1,25 Moura).
A nova estrutura deve, de acordo com o diretor do ITEMM, Spartacus Pedrosa, inserir ainda mais Belo Jardim no eixo tecnológico do Nordeste. “Estamos felizes com mais esta oportunidade de fomentar a educação e deixar um legado relevante. Este empreendimento irá fomentar a cultura de inovação na região, promover o empreendedorismo e incubar statups, estimulando o desenvolvimento econômico e tecnológico não só do Nordeste, mas do País”, afirma Pedrosa.
O futuro CITech terá foco especial em fontes renováveis de energia, contando inclusive com a instalação de sistema fotovoltaico conectado a um sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS), para garantir pesquisas e o abastecimento energético da unidade, que terá cerca de 700 metros quadrados com laboratórios, centros de pesquisa e espaço de trabalho focado em estimular o compartilhamento de ideias, networking e parcerias, criando novas tecnologias e modelos de negócio.
“Nosso objetivo é, através da credibilidade dos parceiros e instalação desse novo centro, conseguir atrair mais negócios e desenvolvimento para região. Estamos ainda na fase embrionária, mas com potencial para atingir grandes resultados e ser incubadora de muitas startups com pesquisa e inovação”, pontua o coordenador do projeto, João Almeida.
Os primeiros aportes financeiros começam ainda este ano e, até meados de 2023 serão focados na estruturação do centro. O centro será subsidiado pelo programa do FINEP por um total de 5 anos, quando já terá estabilidade econômica e “massa crítica” para se manter com recursos próprios.
Por Assessoria