Como não bastassem as queixas dos moradores de Belo Jardim contra a Gestão de Hélio dos Terrenos, a reclamação agora parte dos moradores das cidades circunvizinhas, foi o que aconteceu com uma moradora de Tacaimbó, Thamirys Vital, que enviou foto ao BJ1 para sobre a sinalização dos quebra-molas na cidade.
De acordo com ela, a família saiu de Tacaimbó com o intuito de trazer uma pessoa para realizar exames em uma clínica de Belo Jardim, mas sofreram com a falta de sinalização com as lombadas da cidade e o carro quebrou parte do para-choque.
“Moro em Tacaimbó com minha família. Meu tio levou minha tia para fazer um exame e, em um quebra mola perto de uma escola, ele não viu, passou de vez e aconteceu isso… A gente já resolveu sabe? Mas é algo chato, porque não vimos nenhum quebra mola sinalizado em Belo Jardim. Quem não conhece a cidade bem, tem que adivinhar onde são”, reclamou a turista.
O fato é que poucas pessoas sabem, mas as lombadas são proibidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), desde 1998. A instalação é permitida salva a exceção do artigo 94, que informa em “Parágrafo único. É proibida a utilização das ondulações transversais e de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais definidos pelo órgão ou entidade competente, nos padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.”
Inclusive, quando entrou em vigor, o CONTRAN determinou o prazo de um ano para que as prefeituras homologassem os quebra-molas já instalados ou, então, os retirassem. Entretanto, Hélio dos Terrenos não obedece nem a justiça e muito menos as especificações dos órgãos para instalações de quebra-molas. Afinal, só vê em Belo Jardim quebra-molas sem a devida pintura ou sinalização; excedendo os limites de altura e largura; esburacados, mal instalados, ou, ainda, sem prévio estudo técnico que lhe justifiquem a necessidade.