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Mendonça sobre o Covidão: é inaceitável Geraldo Júlio fingir que nada aconteceu

Prefeitura do Recife foi alvo de três operações da Polícia Federal em menos de um mês

Mendonça concedeu entrevista ao programa Alerta Nacional, com Sikeira Júnior. Foto: Reprodução

O ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), afirmou que é inaceitável o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), continuar fingindo que nada de grave aconteceu após a Prefeitura ser alvo de três operações da Polícia Federal em menos de um mês.

“A gestão do prefeito está sendo investigada por suspeita de fraude, peculato e falsidade ideológica em contratos da saúde em plena pandemia. Como comandante da equipe, ele tem obrigação de explicar por que tantos contratos suspeitos” cobrou.

Mendonça lembrou que a PCR é alvo das operações Apneia, que investiga a compra de 500 respiradores num contrato de mais de R$ 11 milhões a uma empresa fantasma, sem aval da Anvisa e só testados em porcos; Casa de Papel, que investiga a aquisição de produtos hospitalares no valor de R$ 7,5 milhões e Antídoto, que apura um contrato de R$ 81 milhões para compra de material médico hospitalar, a uma empresa que tem como sócia uma faxineira que mora numa comunidade pobre em Olinda.

“As três operações são ações conjuntas do Ministério Público Federal, da Controladoria Geral da União e da Polícia Federal. É um desrespeito total ao povo do Recife o prefeito agir como se não tivesse responsabilidade pelo que é feito na sua gestão. Repetir nota de assessoria a cada operação é inaceitável”, criticou.

Além dessas três operações, a Polícia Federal também notificou a PCR pedindo esclarecimento sobre um contrato de R$ 15 milhões também na área de saúde.

Da Redação

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