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Mendonça diz que “Recife se tornou a Capital da Indústria da Multa”

Crescimento na arrecadação de multas pela PCR aumentou 378% em 4 anos

Reprodução

O ex ministro e presidente do Democratas em Pernambuco,  Mendonça Filho divulgou, nessa quinta-feira(23), em suas redes sociais, um vídeo em que denuncia que o Recife se tornou a capital brasileira da Indústria da Multa.

Baseado nos dados de crescimento de 378%, em quatro anos, na arrecadação de multas por parte da Prefeitura do Recife, divulgados pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife, a CTTU, o ex-ministro, fez um comparativo entre o valor arrecadado, o investido em educação de trânsito e o de compra de radares e equipamentos de fiscalização.

Segundo Mendonça,  a arrecadação de R$98 milhões em 2019, o uso de mais de R$7,3 milhões na aquisição de radares e o investimento de apenas R$300 mil em campanhas educativas de trânsito confirmam a existência da Indústria da Multa.

“Enquanto isso, os gastos com publicidade aumentaram, para o PSB mostrar na televisão um Recife da fantasia, onde tudo funciona. Na vida real, sofre o taxista, sofre o motorista de aplicativos e o proprietário de veículos com as multas e uma mobilidade complicada. E o cidadão com a falta de gestão”, disparou.

O vídeo de Mendonça foi divulgado após grande repercussão após divulgação dos dados da CTTU de que em 2019 a receita vinda das multas cresceu em 40% em relação ao ano anterior. Os dados geraram indignação e revolta por parte de motoristas e internautas esta semana. “Sabe para onde vai esse dinheiro? para instalar mais radares e cobrar mais multas. Enquanto isso,  o trânsito só piora. Recife é a cidade em que se perde mais tempo em deslocamento. O recifense não aguenta mais esse tipo de coisa”, alertou Mendonça.

De acordo com os dados da CTTU, em 2016 foram arrecadados R$30 milhões. Em 2017 ovalor teve um leve aumento,  passando para R$36 milhões. Em 2018, houve um salto na arrecadação, que passou para R$69 milhões, batendo o recorde em 2019, quando atingiu quase R$100 milhões.

Da Redação

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