Pernambuco

Homem que confessou a morte da menina Beatriz trabalhou como ajudante de pedreiro e tem várias passagens pela polícia

O perfil é de conhecimento do MPPE desde esta segunda-feira, quando o laudo final foi enviado para os promotores de Justiça

 

Marcelo da Silva, suspeito de assassinar a menina Beatriz Mota | Foto: Reprodução/Internet

Nesta terça-feira, o blog de Jamildo revelou em primeira mão que a Polícia Civil de Pernambuco finalmente conseguiu chegar ao suspeito do crime contra a menina Beatriz, assassinada aos 7 anos na escola particular em que estudava, na cidade de Petrolina, Sertão do Estado, no dia 10 de dezembro de 2015. A criança recebeu mais de 40 facadas.

O presidiário Marcelo da Silva, de 40 anos, que confessou a morte da menina Beatriz, de Petrolina, tem uma extensa ficha criminal; confira no fim da matéria. O criminoso trabalhava como ajudante de pedreiro e é natural do Sertão, da cidade de Araripina, que é próxima de Petrolina.

Há relato de várias prisões e de condenações. O homem apontado como autor da morte da menina já estava preso por outros crimes, antes de confessar o assassinato. O perfil é de conhecimento do MPPE desde esta segunda-feira, quando o laudo final foi enviado para os promotores de Justiça.

A coletiva de imprensa na SDS para a apresentação dos dados não será transmitida pela internet.

A mãe da menina morta Lucia Moura chegou à SDS para tentar participar da apresentação, mas não foi admitida. O secretário da SDS prometeu recebê-la após a coletiva, mas ela não aceita.

Nesta quarta, o Sinpol comentou o caso, sob sua perspectiva sindical

“O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco – SINPOL reafirma sua confiança no trabalho realizado pelos Policiais Civis da nossa instituição, porém todos os percalços que aconteceram durante o Caso Beatriz, foram em decorrência de tudo aquilo que o SINPOL vem denunciado ao longo dos anos, a total falta de estrutura e precariedade da Polícia Civil, sem falar do amadorismo na Gestão e a clandestinidade funcional na distribuição de funções e atribuições aos investigadores. Portanto, se a instituição tivesse ouvido nossos apontamentos desde o início, esse caso, como tantos outros, poderia ter sido solucionado com mais celeridade”.

“Vale salientar que os investigadores de campo e os cartorários, ou seja, os Policiais Civis de base é que foram peças fundamentais para elucidar esse caso, e não uma Força Tarefa de Delegados, como, lamentavelmente, vem sendo divulgado pela SDS. É por isso que o SINPOL repudia veementemente essa exaltação dos chefes da instituição em detrimento de toda a equipe de base, fundamentalmente dos Policiais Civis que realizam efetivamente as investigações e as ouvidas, e que elucidam, de fato, os delitos”.

Por Blog do Jamildo Melo

 

Ficha criminal do acusado no laudo policial do caso Beatriz | Imagem: Reprodução

Da redação

NOSSOS CONTATOS