Belo Jardim

Gilvandro Estrela revela dívida de mais de um milhão deixada pelo ex-prefeito João Mendonça Jatobá

Ex-prefeito cassado e condenado à 37 anos de prisão por improbidade administrativa, recebeu valor milionário do Governo de Pernambuco nos anos de 2013 e 2014 e não prestou contas; para garantir recursos para obras em Belo Jardim, Gilvandro terá que devolver o dinheiro

Foto: Reprodução/print

Após audiência com a governadora Raquel Lyra (PSDB), o prefeito Gilvandro Estrela (União Brasil), retornou para Belo Jardim com uma dívida de R$ 1.080 milhão herdada da gestão do ex-prefeito cassado e condenado a 37 anos de prisão, João Mendonça Jatobá.

Em um vídeo compartilhado neste sábado (27) nas redes sociais, Gilvandro relata que a governadora revelou que João Mendonça Jatobá recebeu essa quantia milionária do Governo de Pernambuco através do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) em 2013 e 2014 e não prestou contas desse montante. Essa situação impõe a obrigatoriedade de devolução para garantir recursos destinados à reforma da Central de Abastecimento e outras obras com contrapartida do Governo Estadual em Belo Jardim.

“Infelizmente, ele não prestou contas desse valor, e agora somos cobrados a devolver ao Governo de Pernambuco. Apesar desse revés, vamos realizar a reforma da central de abastecimento. Quero tornar público mais um absurdo que herdo de gestores que não souberam respeitar o dinheiro público”, lamentou Gilvandro.

Além de ser o primeiro prefeito cassado na história política de Belo Jardim, João Mendonça Jatobá acumula condenações por improbidade administrativa, enriquecimento ilícito, dano ao erário público, superfaturamento de obras e fraude em licitação, e hoje tenta ressurgir no cenário político liderando o bloco oposicionista nos bastidores, por não poder disputar eleições e ocupar cargos públicos.

“Essas pessoas querem voltar a governar Belo Jardim. Será que elas merecem o crédito de vocês, têm competência, responsabilidade e compromisso com o povo para gerir Belo Jardim a partir de 2025?”, questionou Estrela.

Da redação

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