Saúde

Fisioterapia na UTI: profissional destaca crescimento e responsabilidades da área

Existem mais de 40 mil leitos de UTI em todo o Brasil e área requer profissionais cada vez mais capacitados

Reprodução / Internet

A fisioterapia Intensiva é uma das áreas que vêm alcançando maior expansão nos últimos anos. Segundo dados do Ministério da Saúde (2015), existem 40 mil leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Brasil, sendo obrigatória a contratação de um fisioterapeuta a cada 8 leitos, compreendendo um novo campo de trabalho da fisioterapia.

A professora da disciplina Fisiopatologia e Fisioterapia em Pneumologia da Faculdade UNINASSAU Caruaru e Especialista em Fisioterapia Cardiopulmonar, Lara Tôrres, explica que o profissional fisioterapeuta intensivista tem inúmeras atribuições na UTI, sendo um profissional indispensável no processo de reabilitação do paciente crítico, cada vez mais reconhecido.

Segundo Tôrres, é da responsabilidade do fisioterapeuta a Assistência Ventilatória Mecânica, ou seja, o suporte ventilatório do paciente que está na fase crítica da doença, por vezes sedado, e que precisa respirar com ajuda de aparelhos. ‘’Os respiradores mecânicos são constantemente ajustados pelo fisioterapeuta para que possam se adaptar melhor ao doente. Também nesta fase, o fisioterapeuta atua na prevenção de contraturas musculares, mobilizando o paciente que se encontra estável, visando sua reabilitação e saída da UTI com menos sequelas possíveis’’, explica a professora.

Já se sabe que a atuação da fisioterapia nas UTIs contribui para a diminuição do tempo de internamento hospitalar, diminuição do tempo sob Ventilação Mecânica e consequente diminuição da morbi-mortalidade (conceito da medicina que se refere ao índice de pessoas mortas em decorrência de uma doença específica dentro de determinado grupo populacional).

Sobre a formação de futuros profissionais para a área, a fisioterapeuta e docente destaca que a UNINASSAU é referência em preparar os estudantes para ingressar no mercado de trabalho. ‘’Para a área da Fisioterapia Intensiva, o estudante da IES tem seu diferencial, pois conta com uma ementa curricular atualizada, com temas relevantes, aulas práticas, visitas técnicas e um conteúdo voltado para a prática clínica. Em nossas aulas, são abordadas as principais patologias dos doentes críticos até as principais competências de um Fisioterapeuta na UTI’’, conclui.

 

Da Redação

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