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Epidemia de H3N2: mesmo após abrir 329 leitos, Pernambuco tem mais de 260 pacientes em espera por UTI e enfermaria

Para atender casos da influenza e da covid-19 na rede pública, governo do Estado anuncia que vai criar mais 149 vagas em hospitais

 

Foto: Divulgação/Internet

Com o avanço da epidemia da gripe, causada pelo vírus influenza H3N2, Pernambuco volta a sentir diariamente a pressão na assistência hospitalar. Atualmente, 77% dos leitos de terapia intensiva (UTI) e 67% das vagas de enfermaria, reguladas pelo Estado, estão ocupados. Além disso, 265 pessoas com sintomas respiratórios graves estão na fila de espera por uma vaga em hospital para receber assistência. Desse total, 143 aguardam um leito de UTI – e cinco delas são crianças. Além disso, 122 pacientes esperam ser transferidos para enfermaria – sete deles aguardam um leito infantil. Os dados são do painel da regulação estadual para síndrome respiratória aguda grave (SRAG), correspondem aos leitos públicos, consultados na tarde desta terça-feira (4).

Esse aumento de pessoas em fila de espera com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ocorre mesmo após o governo de Pernambuco ter criado, desde a véspera de Natal (24/12), 329 vagas para atender casos da influenza e da covid19 na rede pública. Entre elas, 119 são de UTI.

Já foram registrados, em Pernambuco, 5.253 casos de influenza A, com 30 mortes. Em nota a SES explica que, neste momento em que o Estado tem fila de espera por leitos.

“A prioridade (para ofertar essas vagas) é para casos graves, de acordo com as avaliações das equipes médicas, junto aos médicos reguladores, a partir de critérios clínicos e técnicos”. Além disso, a secretaria salienta que a “disponibilização de leitos, pela central de regulação para casos de síndromes respiratórias, é extremamente dinâmica” e que “diariamente dezenas de pacientes dão entrada e outras dezenas saem transferidos para hospitais de referência, ou recebem alta”. Dessa forma, a SES informa que a priorização das transferências é realizada a partir da discussão técnica entre o médico solicitante e o médico regulador, levando em consideração primeiramente a gravidade do caso a estrutura disponível e a qualidade do suporte clínico nas unidades de saúde onde cada paciente se encontra.

Por JC Online

Da redação

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