O projeto nº 03/2020 dos vereadores Gilvandro Estrela e Bruno Galvão que, que dispunha sobre a instalação de placas em prédios e imóveis, que sejam alugados aos poderes públicos municipais, indicando o valor do contrato de aluguel firmado, foi vetado em segunda votação, nesta quinta feira (27), pelos vereadores da base aliada ao prefeito municipal de Belo Jardim, Hélio dos Terrenos.
Embora tenham sido favoráveis na primeira votação, foram seis os vereadores (Tenente, Evandro Macarrão, Da Paz, Claudemir de Xucuru, Zé Guri e Marcelino) que deram ré em questão relativa à transparência do dinheiro público para contratos de aluguel. Com a rejeição, cidadãos deixarão de ser informados sobre o valor, proprietário e finalidade do aluguel do prédio, evitando desvios, superfaturamentos e contratos ilícitos.
Os autores do projeto, Gilvandro Estrela e Bruno Galvão, e os vereadores Nilton Senhorinho e Marcos Buchudo foram os únicos que defenderam a moralidade e transparência dos contratos. Gilvandro Estrela argumentou que “não são os senhores [vereadores da base], é o governo que está contestando. O projeto foi estudado, debatido, tem o parecer do jurídico […] que não faz nada com subterfúgios”.
Já Bruno Galvão declarou que “esse processo surge de uma necessidade, direta e objetiva, contra o desperdício do dinheiro público em nossa cidade”. Galvão exemplificou sobre prédio alugado por R$ 3 mil mensais, há três anos, pela prefeitura para abrigar fábrica de asfalto em Belo Jardim.
Com o veto, os vereadores da oposição à atual gestão pedem à população que acompanhe o trabalho da Casa e cobre por melhorias efetivas para Belo Jardim.