A crise causada pelo Coronavírus trouxe graves problemas à saúde e, consequentemente, atingiu de maneira sem precedente a economia de Belo Jardim. A cidade parou e é nesse momento que manter o salário do servidor em dia se faz mais necessário, entretanto, não é o que está acontecendo.
Mais uma vez os salários estão atrasados, indo na contramão da publicidade que os defensores da prefeitura pregam. De acordo com um vereador da oposição, o cenário é tão incerto quanto dramático, uma vez que servidores estão recebendo bem abaixo do que o foi contratado, bem como, há cortes previstos a serem realizados.
Segundo o vereador, “Dezembro só foi pago 15 dias. Tenho pessoas que de um salário receberam somente 300 Reais. Se a gente cochilar esse pessoal vai maquiar tudo e vamos engolir poeira”, disse ele, acrescentando ainda que a prática está acontecendo nas pastas da Educação, da saúde, da procuradoria…
A falta de transparência por parte da administração pública de Belo Jardim vem se arrastando há algum tempo, desde quando o vereador e pré-candidato a prefeito pela situação, Wilson Maciel, o Wilsinho, administrava os pagamentos e deixou várias categorias por meses sem receber os proventos.
Ainda de acordo com a fonte, Wilsinho “voltou à Câmara somente de fachada, mas continua dando as cartas na prefeitura”.
Além dos salários atrasados, o poder público municipal não faz nada de maneira eficaz para melhorar a qualidade de vida do povo de Belo Jardim, uma vez que não anunciou nenhuma medida social para ajudar os autônomos da cidade.
O vereador e pré-candidato a prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela, cobrou nesta segunda-feira (30) que a Secretaria de Assistência Social seja reaberta para o cadastramento dos trabalhadores informais de Belo Jardim, e lhes seja assegurado o direito de receberem o auxílio emergencial de R$ 600.