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Protestos tomam conta do País

Bárbara Paludeti/UOL

Os protestos que antes eram pela redução da passagens de ônibus agora tomam rumos mais genéricos, como a melhoria de vida da população, segurança pública  e educação de qualidade. As manifestações dessa segunda-feira, apesar de alguns pontos isolados, foram marcadas pela forma pacífica.  Em Recife, um grupo que organizava o protesto  marcado para a quinta-feira(20), saiu em caminhada da Universidade Católica de Pernambuco, cantando o Hino Nacional.

São Paulo – A Polícia Militar aponta cerca de 30 mil pessoas no protesto que se concentrou no largo da Batata, na região de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O Datafolha, no entanto, aponta que o número é de aproximadamente 65 mil pessoas.

Rio – A Polícia Militar estimou em cerca de 40 mil pessoas até as 18h. Os organizadores não fizeram estimativa após o início da caminhada, mas a multidão ocupava, de forma compacta, cerca de 800 metros da avenida Rio Branco. Especialistas contratados pela Tv Globo estimou que cerca de 100 mil pessoas tomaram conta das avenidas. Por volta das 20h um grupo isolado dos manifestantes lançou coquetéis molotovs no prédio da Assembleia Legislativa e incendiou um carro da Assembléia.

Brasília – Cerca de 2.000 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, marcharam pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A polícia manteve o acesso pela lateral do Congresso aberta, e a laje do prédio foi ocupada por manifestantes.

Belo Horizonte – A marcha rumo ao Mineirão, onde Nigéria e Taiti se enfrentaram pela Copa das Confederações, ganhou corpo durante a tarde. Às 14h, havia 2.500 manifestantes; no início da noite, já eram 15 mil, segundo a PM.

Salvador – Onde o último reajuste de tarifas ocorreu há um ano, cerca de 5.000 pessoas tomaram as ruas.

Maceió – O foco é a redução da tarifa de ônibus, reajustada recentemente de R$ 2,30 para R$ 2,85 e mantida no menor valor por força de uma decisão judicial.

Fortaleza – A maioria das faixas e cartazes traz mensagens de solidariedade aos feridos nos protestos de São Paulo e Rio.

Londrina (PR) – Onde houve recente redução da tarifa do transporte coletivo, os manifestantes pedem melhorias na educação e na saúde.

 

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