Promotora vê indícios de tráfico de influência

A promotora da Infância e Juventude de Olinda, Henriqueta De Belli denunciou à 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco indícios de uma cadeia de tráfico de influência, que teria como uma das líderes a advogada e psicopedagoga Giovana Uchoa, filha do presidente da Asssembleia Legislativa estadual, Guilherme Uchoa. A juíza da Vara da Infância e Juventude Andréa Calado que teria favorecido a concessão da guarda provisória da menina M.A. ao casal formado por uma carioca e um americano , que sequer fazia parte do Cadastro Nacional de Adoção, está sendo investigada pelo Conselho Nacional de Justiça.

Em documentos e imagens, Henriqueta denuncia que o casal saiu de Fort Lauderdale, na Flórida, para Olinda sabendo que iria contar com amigos para realizar o sonho de adotar um filho. A esteticista já estaria mantendo contato com Giovana Uchoa. Em maio, quando o casal já visitava com frequência o abrigo onde a menina vivia, a carioca e a filha de Guilherme Uchoa foram juntas à Promotoria da Infância e Juventude para saber, previamente, qual seria o posicionamento das promotoras em caso de pedido de guarda da menina. “Expliquei que ela deveria entrar no cadastro nacional, para tentar adotar uma criança, já que existe uma fila de espera”, disse Henriqueta.

Como que num passe de mágica, a carioca e o americano conseguiram, de pronto, autorizações judiciais para visitar com frequência a criança e até passear com ela. O ministério publico continua investigando o caso.

Com informações do Diário de pernambuco