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Promotora entrega relatório apontando participação de Uchoa no caso da adoção ilegal

A promotora da Infância e Juventude de Olinda Henriqueta de Belli, entregou nesta quinta (5) à Assemblea Legislativa de Pernambuco (Alepe) um documento apontando supostos indícios de tráfico de influência na guarda provisória de uma criança a um casal que mora nos Estados Unidos.

O relatório aponta a participação da juíza titular da Vara da Infância e Juventude de Olinda, Andrea Calado, além do próprio deputado estadual e presidente da Alepe, Guilherme Uchôa (PDT) e de sua filha, Giovana Uchoa, na adoção ilegal do bebê de 1 ano.

As investigações iniciadas pelas promotoras Henriqueta de Belli e Andréa Karla em maio deste ano descrevem supostas irregularidades cometidas pela juíza, pelo presidente da Alepe e sua filha.

“Explicamos o que o MPPE enxerga nos bastidores, apontando os supostos indícios do uso da máquina por parte do deputado e da filha dele, com base em alguns documentos. A prova é documental, mas também não pode condenar ninguém fora do tempo”, ressaltou o documento.

A suposta irregularidade começou a ser investigada quando o Conselho Nacional de Justiça denunciou que Andrea Calado concedeu ao casal, uma esteticista carioca e um piloto de aviões, a guarda provisória da menina, quando os dois nem sequer estavam inscritos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O bebê foi abandonado pela mãe no Hospital Tricentenário, onde nasceu, e ainda não estava disponível para os 37 casais e 10 solteiros que estavam na fila do CNA de Olinda na época.

Com informações do NE10

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