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Prefeito e vice de Agrestina são presos durante operação da PF

Os crimes investigados são peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa

Reprodução/WhatsApp

A Polícia Federal com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã de hoje (10), a 3° fase da Operação Pescaria, com objetivo de dar continuidade às ações repressivas iniciadas no ano de 2018 para desarticular uma organização criminosa especializada no desvio de recursos públicos na Prefeitura de Agrestina.

Durante a ação policial, o prefeito Thiago Nunes (MDB) e o vice-prefeito, Zito da Barra, foram presos.

As vantagens ilícitas eram auferidas por meio da contratação fraudulenta de empresa de “fachada”, com recursos oriundos de verbas federais, frustrando o caráter competitivo do processo licitatório e promovendo a execução dos contratos por meio de terceiros desqualificados.

A PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva, 13 de Busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais, além de mandados de afastamento de funções públicas dos ocupantes de cargos na administração municipal de Agrestina, Mandados de afastamento de sigilos bancário e fiscal dos investigados, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

A investigação que culminou com a deflagração da Operação Pescaria III, mira a lavagem dos lucros ilicitamente auferidos pela organização criminosa, levada a cabo por meio da utilização de conta bancária de titularidade de um “laranja” vinculado ao grupo. A conta servia aos investigados para o recebimento de transferências bancárias e depósitos em espécie, estes na sua maioria em valores baixos e sem a identificação da origem, realização de saques de valores vultuosos, bem como, também, para a utilização de títulos de crédito ao portador (cheques) assinados em branco, tudo com o propósito de dificultar a identificação da origem criminosa do dinheiro.

Os crimes investigados na atual fase da operação são de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A ação conta com o emprego de 70 policiais federais, além de servidores da Controladoria-Geral da União.

Da Redação

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