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População vai às ruas em protesto de um ano sem Hospital Público em Belo Jardim

Redação BJ1.

(Foto: Maicon Platiny)

Após manifestações em redes sociais, sites, blogs e TV, cerca de 200 manifestantes se reuniram em frente ao Hospital Júlio Alves de Lira, em Belo Jardim, na noite desta sexta-feira (15).

 

O principal objetivo era cobrar à prefeitura do Município o término das obras do Hospital Público, que há um ano encontra-se fechado por determinação do Ministério Público e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), tendo em vista a falta de estrutura física para os pacientes e de condições de trabalho para os profissionais da saúde.

 

O organizador do evento, Danilo Magalhães, agradeceu a participação da população e disse que estava feliz em vê o empenho das pessoas em lutar por seus direitos. “Para mim surpreendeu as expectativas. Se estivessem 10 pessoas lá, para mim séria uma coisa muito boa. A gente viu que a população está acordando realmente. Tinha idoso, criança, tinha todo tipo de pessoa apoiando”, destacou.

 

(Foto: Maicon Platiny)

Durante o protesto, um minuto de silêncio foi realizado em respeito as vítimas decorrentes deste período em que a unidade esteve fechada. De forma irônica, os participantes ainda cantaram parabéns. Velas, cruzes, faixas, cartazes, apitos e gritos de “queremos o nosso hospital” fizeram parte do manifesto. Em seguida, o grupo seguiu em passeata até a prefeitura municipal, onde os manifestantes puxaram o grito ” fora João”.

 

O Advogado e um dos mentores do ato, Leandro Martins, exaltou o ato pacífico. “Fomos à rua para protestar contra a má-administração do prefeito, que há um ano deixou o povo sem hospital. Sem falar que quando funcionava era um verdadeiro matadouro”, disse.

 

” Hoje encontravam-se 11 pessoas trabalhando na obra, graças ao povo que que está colocando a boca no trombone. Antes as obras estavam praticamente paralisadas”, completou.

 

O ato foi pacífico e apartidário. Não foi registrado nenhum tipo de ocorrência pela polícia.

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Reprodução / Whatsapp
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Texto: Maicon Platiny e Katharyne Bezerra.

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