Trânsito

Pernambuco tem três rodovias entre as dez piores do País

As rodovias pernambucanas mais mal avaliadas na pesquisa ficam no Agreste, Sertão e Zona da Mata Sul do Estado

Foto: Divulgação

Mais uma vez, Pernambuco teve destaque negativo na Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional de Transportes (CNT) 2021, tradicional levantamento do segmento rodoviário realizado desde 1995. O Estado teve três rodovias estaduais classificadas no ranking das piores do País, avaliadas como péssimas.

Foi o segundo Estado nordestino a figurar na lista das piores. Além de Pernambuco, a Bahia aparece com uma rodovia. Nenhum outro Estado nordestino teve avaliações tão ruins. Os resultados são divulgados quando o governo de Pernambuco finaliza o pacote de concessões rodoviárias no valor de R$ 2,2 bilhões – com previsão de ter a licitação pública lançada no primeiro trimestre de 2022 – e em meio a investimentos na infraestrutura rodoviária no valor de R$ 2 bilhões dentro do Programa Caminhos de Pernambuco e o Plano Retomada.

As rodovias pernambucanas mais mal avaliadas na pesquisa foram, por ordem, a PE-177, que liga Quipapá a Garanhuns, no Agreste do Estado; a PE-545, entre Exu e Ouricuri, no Sertão do Araripe; e a PE-096, que liga Palmares a Barreiros, na Zona da Mata Sul do Estado. Todas receberam uma avaliação geral péssima. Foram avaliados o pavimento, a sinalização e a geometria da via. São levadas em conta, respectivamente, variáveis como condições do pavimento, placas e alguns elementos da via, como as curvas.

Para recuperar a malha rodoviária avaliada pela CNT em Pernambuco seriam necessários investimentos na ordem de R$ 1,52 bilhão. De forma geral, o Estado tem 72,2% da malha rodoviária pavimentada com problemas e avaliados como regular, ruim e péssimo. Menos de 30% da malha foram considerados bons ou ótimos. Quase 50% das rodovias pesquisadas têm problemas no pavimento e a sinalização viária segue sendo uma das principais ausências das rodovias em Pernambuco: 85,6% da extensão da malha rodoviária da região são consideradas regulares, ruins ou péssimas.

A geometria (traçado) é outro problema: 67,4% da extensão da malha rodoviária do Estado apresentam algum tipo de problema e 32,6% estão ótimas ou boas. As pistas simples predominam em 84,0%. Falta acostamento em 33,6% dos trechos avaliados e 86,1% dos trechos com curvas perigosas não têm sinalização.

Da redação

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