Categorias: Sem categoria

Pernambucana não tem notícias da filha há cinco meses nos EUA

Do Ne10

Há mais de cinco meses, a pernambucana Karla Janine Sarmento não tem notícias da sua filha, Amy, de 7 anos. O último encontro com a criança ocorreu no dia 1º de abril, dois dias antes de a menina ser entregue ao pai, o americano Patrick Joseph Galvin, registrado como sex offender na Flórida e quem Karla acusa de ter abusado sexualmente da garota. No próximo dia 15 de setembro, a pernambucana lutará pelo direito de visitar a filha, em nova audiência agendada pela justiça. Ambas moram nos Estados Unidos, onde a criança nasceu.

“Só quero ver a minha filha, saber se está bem, se está estudando. Sei que ainda falta muito para tê-la de volta, mas considero esta audiência uma pequena vitória. Não sou nada sem ela. Sinto um vazio muito grande, sou coco sem água”, afirma Karla.

A pernambucana, que teve o seu caso divulgado na mídia quando foi presa em janeiro deste ano acusada de fugir com a filha da Flórida para o Texas sem autorização da justiça, explicou que decidiu seguir orientação da advogada e manter o silêncio até que o processo criminal de sequestro fosse julgado.

Após ser localizada no Texas, Karla ficou detida entre os dias 16 de janeiro e 7 de fevereiro e foi solta depois que a justiça texana alegou que não havia motivos para sua detenção. Quando voltou para a Flórida, onde havia o mandado de prisão, a pernambucana foi presa novamente no dia 29 de maio e liberada após pagar fiança. O julgamento do processo criminal ocorreu no dia 11 de julho. Mesmo alegando que fugiu para o Texas para proteger a filha do pai, Karla foi condenada a 18 meses de condicional e hoje cumpre a pena.

“Quando a justiça da Flórida entregou Amy ao pai, em abril, também me proibiu de visitá-la por conta da minha pendência criminal. O importante é que agora esse problema foi resolvido e por isso pedi nova audiência. Durante esse tempo, nunca desisti da minha filha e venho buscando ajuda”, explica a pernambucana, que administra a página “Welovekarlamy” no Facebook onde divulga o seu caso. Uma petição online no Change.org para pressionar a justiça norte-americana também foi criada e hoje conta com cerca de 16 mil assinaturas.

Segundo Karla, Amy foi ouvida várias vezes no Texas e confirmou para profissionais da justiça que sofria abusos do pai. “Já solicitei que os depoimentos sejam encaminhados para a Justiça da Flórida, mas o prazo é de 15 meses”, explica Karla.

admin

NOSSOS CONTATOS