Redação BJ1.
O aumento desenfreado na cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), pela Prefeitura de Belo Jardim, vem causando discussão na Câmara de Vereadores do Município. Em sessão plenária na última quinta-feira (19) foi discutido o requerimento 144/2015 apresentado pelo Vereador Rafael Lopes (PT) que se discute a reavaliação das formulas de avaliação dos imóveis.
Segundo o Vereador do (PT), foi aprovado pelo prefeito em 2013 na Câmara Municipal, o código tributário, que contém as formulas para a cobrança do IPTU e do imposto de Transmissão de Imóveis, o ITBI.O código esse que prevê aumento de até mais de 200% em alguns casos.
Ainda segundo o Vereador, foi discutido em comissões, com advogados e aconselhado pela oposição que não fosse aprovado o novo código tributário.
Segundo o Vereador Tenente (PT), o aumento cobrado pelo IPTU na gestão do ex-prefeito Marcos Coca Cola, ia de acordo com a inflação, variando em 6% e 8%. Já na gestão atual, o aumento foi em mais de 200%. “O senhor Cassiano, me deu alguns IPTUS que ele pagou em 2014, no valor de R$710, de cinco ou seis terrenos, já no ano de 2015, o valor veio de R$3.200, veja que absurdo, ” disse.
O Presidente da Câmara, Gilvandro estrela (PV), disse que o prefeito João Mendonça, está indo com muita sede ao pote. “No ano de 2007, um inquilino pagou R$211 de IPTU, em 2008 R$220, a correção é a inflação, em 2009 R$234, 2010 R$244, em 2013 no ano que o Prefeito João Mendonça assumiu, passou para R$1.330, em 2014 para R$1.406, em 2015 passou para R$3.872. Pelo amor de Deus, senhor prefeito, vai mais devagar”, declarou.
No caso citado pelo Presidente da Câmara, Gilvandro estrela, se comparado o aumento de cinco anos, de 2010 para 2015, o aumento cobrado pelo IPTU foi de 1.500%.
Os valores cobrados através dos boletos do IPTU têm validade até o dia 30 de novembro, sujeito a aumento com atraso no pagamento.