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Padre Airton Freire está em presídio de Arcoverde em cela separada, afirma polícia

Sacerdote foi preso na última sexta-feira (14) após acusação de crime de estupro. De acordo com a Polícia Civil, o padre se apresentou de forma voluntária

Padre Airton Freire em frente à ‘casinha’ — Foto: Reprodução/Instagram

Neste sábado (15), a Polícia Civil de Pernambuco informou que o padre Airton Freire está em uma cela separada no Presídio Advogado Brito Alves (PABA), na cidade de Arcoverde, no Sertão. O sacerdote foi preso na sexta-feira (14) em decorrência das investigações de um crime de estupro, denunciado pela personal stylist Silvia Tavares de Souza.

Por meio de nota, a polícia esclareceu que o padre foi preso “dada a natureza da conduta investigada pela Polícia Civil”. A polícia informou ainda que o padre Airton foi detido por meio de um mandado de prisão preventiva e se apresentou de forma voluntária.

“Houve ainda cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão no mesmo município dentro das diligências do caso”, esclareceu a Polícia Civil.

Prisão do padre Airton

Na sexta-feira (14), o padre Airton Freire foi preso em Arcoverde por meio de um mandado de prisão preventiva. De acordo com a Polícia Civil, além do mandado de prisão, houve ainda o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Arcoverde dentro das diligências do caso.

Em nota, a defesa do padre disse que “surpreendeu a defesa do padre Airton Freire a decisão de decretar a prisão preventiva do sacerdote. O feito é totalmente contrário às condições previstas em lei e será tratado em habeas corpus a ser impetrado pela defesa. Importante lembrar que o padre, um homem de 67 anos, sofre sérias restrições de saúde”.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma nota informando que outras vítimas foram identificadas e que há cinco inquéritos policiais abertos contra o padre Airton Freire.

O MPPE disse que tem feito “exame criterioso dos elementos de prova até então colhidos” e que se pauta por normas para preservar os direitos humanos e “evitar revitimizações das vítimas que buscaram o aparato estatal para relatarem violências sexuais que estão sob investigação”.

Por G1PE

Da redação

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