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Outras vítimas da tragédia que matou Eduardo Campos

Do NE10

Carlos Percol

O jornalista Carlos Augusto Ramos Leal Filho, mais conhecido como Percol, também estava no avião que caiu na cidade de Santos, São Paulo, nesta quarta-feira (13). Ele era assessor de imprensa da campanha de Eduardo Campos e amigo do candidato. Seu crescimento profissional aconteceu ao lado do ex-governador de Pernambuco desde a primeira campanha ao governo do Estado, em 2006. Percol morreu aos 36 anos e deixa esposa, a também jornalista Cecília Ramos.

Ao lado de Eduardo Campos, Percol venceu as eleições de 2006 e iniciou uma relação de amizade com o  político. Integrou a equipe de assessoria de imprensa do governo estadual até 2012, quando passou a fazer parte da equipe de imprensa de Geraldo Julio – afilhado político de Eduardo – para a campanha à Prefeitura do Recife. Em 2013 assumiu a chefia da Secretaria de Imprensa da cidade tornando-se o mais jovem secretário do quadro municipal. Deixou o cargo no início de 2014 para participar da campanha presidencial.

Alexandre Severo

Nascido no Recife, Alexandre Severo Gomes e Silva tinha 36 anos e era o fotógrafo oficial da campanha de Eduardo Campos à Presidência. Mudou-se para São Paulo em 2011, quando iniciou sua carreira independente. Em conversa recente com uma amiga fotógrafa de Pernambuco, Severo revelou que estava realizado profissionalmente, já que há quatro anos sonhava em trabalhar na campanha de Eduardo. Ele mesmo, inclusive, teria se oferecido para o cargo.

Severo começou a fotografar em 2002 e se formou em fotografia pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) em 2011. Passou um ano no Diário de Pernambuco e seis no Jornal do Commercio. Venceu diversos concursos na área, como o Prêmio Infância sem Violência – Save The Children America Latina (2005), Prêmio Sinduscon de Jornalismo (2006), Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo (2007 e 2009) e Prêmio Mestre Salustiano de Turismo de Pernambuco (2008), entre outros.

Marcelo Lira 

“Ele era uma pessoa muito à frente de tudo”, é assim que os amigos de Marcelo Lyra, cinegrafista e fotógrafo responsável por produzir vídeos para o site oficial e por documentar a campanha de Eduardo Campos à presidência. Uma das vítimas do acidente aéreo que matou o candidato nesta quarta-feira (13) em Santos, Marcelo deixa esposa, uma filha adolescente e um menino de poucos meses de vida. Ele era Olindense e tinha 37 anos.

Apesar de ter formação e especialização em administração, Marcelo começou a trabalhar cedo com fotografia e vídeo. “Ele sempre conseguia articular as pessoas, juntar pensamentos e transformar tudo numa coisa só”, diz o amigo e também fotógrafo Beto Figueiroa. Seu trabalho refletia um pouco dessa personalidade, sempre usando o há de mais atual em tecnologia e música.

Pedrinho Valadares

Ex-diretor do Porto de Suape e três vezes deputado federal por Sergipe, Pedro Almeida Valadares Neto, conhecido como Pedrinho Valadares, é uma das sete vítimas que estavam a bordo do avião que caiu na cidade de Santos, São Paulo, nesta quarta-feira (13). Ele era um dos assessores de campanha de Eduardo Campos, tinha 48 anos e deixa esposa – a promotora de Justiça Simone Valadares – e três filhos.

Nascido na cidade de Simão Dias, Sergipe, a 110 quilômetros de Aracajú, no Nordeste, Pedro se formou em direito, mas preferiu seguir a carreira política da família. Ele é sobrinho do senador por Sergipe Antônio Carlos Valadares (PSB) e cumpriu mandatos na Câmara Federal entre 1991 e 1995, 1997 a 1999 e de 2010 a 2011.

 

Marcos Martins

O segundo piloto, Marcos Martins tinha 42 anos e pilotava há 15. Era considerado um piloto experiente inclusive em rotas internacionais e reunia mais de 1.500 horas de voo. Ele também começou a trabalhar com Eduardo Campos há pouco tempo e no dia 8 de agosto chegou a se queixar de cansaço em sua página no Facebook. Marcos nasceu no Paraná, mas morava em São Paulo com a esposa e dois filhos.

 

 

 

Geraldo Magela Barbosa

Geraldo morreu aos 45 anos e pilotava há mais de 20, mas só começou a trabalhar na campanha de Eduardo em junho deste ano. Ele chegou a trabalhar na TAM como copiloto e era também certificado pela Federal Aviation Administration, órgão regulador aéreo dos Estados Unidos. Ele já tinha acumulado mais de 4 mil horas de voo. O piloto tinha um filho de três anos e deixa a mulher grávida de sete meses, que nesta quarta-feira estava nos Estados Unidos para montar o enxoval da criança.

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