da Folha de Pernambuco
A jornalista Sandra Maria Branco Neves foi impedida de votar na manhã deste domingo (5), no Colégio Brigadeiro Eduardo Gomes, no bairro de
“Eu não votei. Eu entrei na minha seção, entreguei minha identidade e meu título e fiquei esperando minha vez. Foi quando fui informada que não podia votar”, desabafou a jornalista. Segundo Sandra, ninguém soube explicar o que aconteceu e ela foi embora sem nenhum comprovante de votação. A jornalista entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) para saber como poderia resolver a situação e foi informada que só poderia resolver algo, como registrar uma queixa, na segunda-feira (6).
A jornalista acionou o advogado para tentar resolver a situação ainda neste domingo. “Acionei meu advogado para resolver isso hoje. Sou cidadã e quero meu direito de votar. O TRE admitiu, por telefone, que existe a possibilidade do erro. Eu não posso pagar pelo erro deles. Quero o direito de votar”, comentou.
O desembargador e membro da Comissão Totalizadora do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Paulo Roberto de Oliveira Lima disse que é impossível isso acontecer. “No sistema biométrico isso é impossível, se fosse manual até entenderia, mas com a necessidade de leitura digital não tem como”, afirmou. O desembargador assegurou que até as 12h30 a reclamação ainda não havia chegado à corte. “Estamos com 100% do processo informatizado, ou seja não tem nenhum lugar no Estado que está ocorrendo votações por meio manual”, completou o membro da Comissão Totalizadora do TRE-PE.