De acordo com o síndico do prédio, o professor de direito Júlio Cezar Matos, uma funcionária presenciou o momento em que a moradora jogou o animal no elevador. Ao checar as imagens das câmeras, ele percebeu que ela também atirou o animal na rua e o abandonou.
Júlio disse que comunicou o que aconteceu à administradora do prédio para que seja registrada queixa na Delegacia do Meio Ambiente (Depoma). A denúncia foi feita na quarta (5).
Por nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Depoma, sob coordenação da delegada Margareth Galdino e que “as medidas cabíveis serão tomadas para esclarecimento do caso”.
A corporação informou que, segundo relatos da pessoa que registrou a queixa e imagens de câmeras de segurança, a mulher, de idade não revelada, foi flagrada “praticando atos de crueldade contra um felino”.
O síndico disse que ficou chocado com o que viu nas imagens. “Isso é um absurdo e não pode ficar assim. Ela vai até o piso reclamando, brigando, discutindo como se o animal como se ele estivesse entendendo alguma coisa”, declarou.
Júlio Cezar também procurou informações sobre a moradora com funcionários do prédio. “Fui informado que ela tem entre três e quatro gatos e que, em alguns momentos, faz viagens de uma semana e deixa os animais sozinhos lá, sem ninguém alimentar”, afirmou.
O professor de direito lembrou que, em 2020, a lei tornou mais rígida a punição em casos de maus-tratos a animais, com a qualificação do abuso e maus tratos contra um cão ou gato, além da multa e proibição da guarda.
A pena prevista para este tipo de crime é de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda.
Por G1PE