Os moradores dos Sítios Batinga e Rodrigues, que ficam na zona rural de Belo Jardim, no agreste do estado, denunciam a condição precária da estrada que dá acessos às comunidades. O trecho, que mede cerca de seis quilômetros de extensão está cheio de buracos e valas abertas. Quando chove, esses espaços enchem de água e tornam impossível trafegar com motos ou carros pelo local.
Segundo Cristiano de Moraes, morador da comunidade Batinga há mais de 30 anos, a situação da estrada não é algo recente. “Há uns meses, o pessoal da Fenearte [Feira Nacional de Negócios do Artesanato] chegaram a pé no sítio Rodrigues, porque o ônibus deles quebrou no meio do caminho”, relata Cristiano. Segundo ele, a situação só não está pior porque os próprios moradores colocaram pedras nos buracos maiores.
Além dos artesãos da comunidade, outro grupo que sofre com o problema das estradas são os estudantes. De acordo com os relatos, é bastante comum que os carros quebrem na estrada por causa da quantidade de buracos. Além disso, em dias chuvosos muitos perdem aula, porque as vans não conseguem entrar nas comunidades. Principalmente durante a noite, com a baixa visibilidade.
“Quando a gente pede a alguém para passar pelo menos uma máquina aqui [na estrada] eles sempre dizem que vão ver, mas nunca fazem nada. No verão, eles dizem que não ajeitam a estrada porque não tem material e no inverno porque tem muitas poças de água”, diz o morador.
A principal preocupação dos moradores é com a época chuvosa, pois fica praticamente impossível sair de uma das comunidades sem ficar atolado na lama.
A equipe do Bj1 tentou entrar em contato com a secretaria de obras, mas não conseguiu nenhuma resposta sobre o assunto.