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Moradores de Xucuru reclamam do descaso com o distrito

Líder comunitária, Maria Véia, solicitou que a prefeitura tenha um olhar de carinho com o distrito e resolva os problemas enfrentados pelos moradores

Maria Véia conversa com a comunidade para ouvir as necessidades do povo – Foto: BJ1

O desprezo com o distrito de Xucuru tem causado indignação entre os moradores da localidade. Eles enfrentam problemas com saneamento básico, escuridão, matagal em escola, ônibus escolar que oferece risco aos alunos e muitas das estradas que dão acesso aos sítios intransitáveis.

Mesmo após diversas denúncias feitas pelo BJ1 no final do ano passado e pelo vereador e pré-candidato a prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela, o distrito de Xucuru continua carente de assistência pelo poder público municipal.

Embora o distrito tenha um representante na Câmara de Vereadores, o vereador Claudemir, a população tem procurado a líder comunitária Maria Véia em busca de auxílio na resolução dos problemas. De acordo com moradores, Maria Véia tem se empenhado com afinco para tentar ajudar e melhorar a qualidade de vida do povo.

“Tenho feito o melhor que posso para tentar ajudar o meu povo. Eu conheço as necessidades de Xucuru e peço, pelo amor de Deus, que  prefeito faça alguma coisa por a gente que a situação aqui está precária”, disse Maria Véia.

Saneamento Básico

No sítio Palha, a prefeitura municipal de Belo Jardim, através na Secretaria de Obras, realizou o calçamento da rua, entretanto, não realizou o serviço de saneamento básico anteriormente, deixando o esgoto das casas a céu aberto, aumentando o risco de doenças e o mau cheiro da região. De acordo com o morador Vicente, o trabalho foi realizado de maneira às pressas, sem planejamento. “Queria entender como faz isso… O pessoal calçou antes de fazer o saneamento, aí deixou essa imundície aí”, relatou.

Moradores precisam jogar água com sabão para minimizar o mau cheiro local.

Iluminação Pública

A moradora Maria Azenilda relata que a maior dificuldade enfrentada por ela e pelos vizinhos, que moram na Rua da Piscina, é a escuridão. Há aproxidamente 3 meses que a luz está apagada e, segundo ela, “o fiscal disse que só iriam se preocupar com a rua quando estivesse próximo das eleições. Que eu pudesse jogar nas redes sociais ou fazer qualquer coisa”, relatou.

Indignada por pagar seus impostos, Azenilda informa que nem de casa pode sair mais. “Evito sair a tarde, para não chegar à noite, pois a escuridão é grande e tenho medo”, disse.

Escola Municipal Luiza Leopoldina Lopes

A denúncia sobre a escola é relativo ao mato que toma conta das instalações e as crianças reclamam do abandono. Os alunos também reclamam do desconforto e insegurança dos ônibus escolares.

Conforme apurou o BJ1, juntamente com Maria Véia, os pneus dos veículos faltam roscas para segurar os parafusos e as poltronas estão completamente deterioradas.

Da Redação

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