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Mendonça Filho defende votação do marco civil da internet com neutralidade da rede

O líder em exercício do Democratas, Mendonça Filho (PE), afirmou que a bancada do partido defende a votação do

foto:Sidney Lins Jr/Liderança DEM

projeto do marco civil na internet (PL 2.126/2011) mantendo o conceito de neutralidade da rede. Segundo o deputado, o principal obstáculo à proposta que balizará o uso da internet no País vem da própria base do governo que não fechou acordo para votação nesta terça-feira, 12/11, após reunião do colégio de líderes. Como o PL tranca a pauta por ter urgência constitucional, as divergências em torno de sua apreciação impedem a votação de outras matérias no plenário da Câmara.

Para Mendonça Filho, a neutralidade é essencial para garantir o acesso igualitário ao conteúdo disponível na rede a todos os usuários. “A posição do Democratas é favor da neutralidade que assegura a democracia plena na rede mundial da internet. Ao mesmo tempo, defendemos princípios como liberdade de expressão e conceitos que oferecem e garantem ao internauta a condição de livre circular e livre receber ideias dentro do mundo da internet”, afirmou o parlamentar.

O líder, porém, vai propor algumas modificações ao relatório do deputado Alessandro Molon (PT-RJ). A principal delas refere-se ao artigo 12 que faculta ao Poder Executivo a permissão de obrigar empresas provedoras a instalarem data centers no Brasil. “Ao nosso ver, essa regra, só vai encarecer o custo de operação na internet no Brasil e, de certo modo, expor o País frente ao mundo porque nenhum país obriga um provedor de internet ou mesmo um provedor de conteúdo a ter data center no seu respectivo País. Evidentemente, que o Brasil vai fugir a regra se porventura aprovar essa medida encarecendo o custo que já é muito elevado para internautas. Então, a gente vai lutar no plenário para a derrubada dessa obrigatoriedade  que é prejudicial ao interesses dos internautas brasileiros”, opina.

Neutralidade

 O conceito de neutralidade garante que todos os usuários da internet tenham direito a acesso de todo o conteúdo disponível na rede de forma igual, sem privilegiar um conteúdo em detrimento de outro. Essa regra não impede, por exemplo, que as empresas provedoras de conexão continuem a oferecer pacotes diferenciados de velocidade. A liberdade de escolher a forma como o internauta vai usar seu pacote de velocidade é que fica assegurado pela neutralidade.

O marco civil da internet – PL 2.126/2011 – tem como base três princípios: neutralidade da rede, garantia da liberdade de expressão e proteção da privacidade e dos dados pessoais.

 

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