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Mendonça cobra do ex-prefeito Geraldo Júlio uma posição sobre o indiciamento pela Polícia Federal do seu secretário de saúde e assessores no caso dos respiradores

“O ex-prefeito continua num silêncio ensurdecedor”, disse Mendonça.

Imagem: Divulgação

Autor da denúncia de compra suspeita de respiradores pulmonares para a Covid_19 pela Prefeitura do Recife, o ex-ministro, Mendonça Filho, afirmou que o indiciamento do ex-secretário de saúde, Jailson de Barros Correia, e assessores do ex-prefeito Geraldo Júlio comprova a sua denúncia de que a gestão Geraldo Júlio fez mal uso de recursos públicos para atendimento de pacientes com Covid_19. “O ex-prefeito continua num silêncio ensurdecedor. Ignorou as operações da Polícia Federal na sede da Prefeitura, escondeu-se na campanha eleitoral e saiu direto da Prefeitura para uma secretaria estadual. Vai continuar mudo, mesmo com assessores muito próximos indiciados pela PF?”, questionou. O ex-ministro considera um desrespeito com as pessoas que morreram por falta de atendimento e com seus familiares a postura do PSB.


Mendonça Filho denunciou, em maio do ano passado, ao Ministério Público Federal, a CGU, ao TCU, ao TCE e ao Ministério Público Estadual a compra de 500 ventiladores pulmonares pela Prefeitura do Recife para uso de pacientes com a Covid-19 a uma empresa veterinária de fundo de quintal, não especializada, e num processo nebuloso. Na época, Mendonça afirmou que seria no mínimo suspeito uma compra no valor de R$ 11 milhões de respiradores sem aval da Anvisa e só testados em porcos e num processo com indícios concretos de práticas de atos ilegais. Dos três assessores do ex-prefeitos indiciados hoje pela Polícia Federal, uma continuou trabalhando com o prefeito João Campos até ontem.


“É incrível o cinismo do PSB. De forma sorrateira, o prefeito João Campos exonerou ontem quatro gerentes da Secretaria de Saúde investigados pelo Tribunal de Contas do Estado por indícios de irregularidades em contratações e compras para a Covid-19 na gestão Geraldo Júlio. Uma delas indiciada hoje pela PF. “Numa gestão séria, esses servidores teriam sido exonerados quando houve a denúncia, ainda por Geraldo Júlio”, afirmou. Mendonça cobrou do prefeito atual o fato de ter escondido Geraldo Júlio, o seu padrinho político, na campanha, ter mantido servidores investigados por desvios com recursos da Covid-19 e só exonerá-los um dia antes da Polícia Federal confirmar indiciamento de servidores envolvidos em denúncias.

Por Assessoria

Da redação

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