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Médico se nega a atender e paciente presta queixa na delegacia

Mas um fato lamentável ocorreu no Hospital Júlio Alves de Lira, em Belo Jardim, Agreste. Na última sexta-feira (13), o médico do plantão restringiu os atendimentos da unidade. Um aviso(ver foto) foi afixado na porta avisando que no hospital só seriam atendidos os casos de urgência e emergência. Segundo recado escrito pelo médico, só receberiam atendimento pacientes vitimas de facadas, tiros, dores abdominais, febre e falta de ar.

Não cientes da restrição, vários pacientes foram barrados na porta, como foi o caso de Irani Lucas, que saiu de casa para socorrer o filho que estava sentindo fortes dores atras da cabeça. Irani chegou ao hospital e foi barrada na porta, “fui comunicada por uma enfermeira que o medico não poderia atender meu filho, pois só estavam atendendo casos de urgência como tiros ou facadas. Perguntei a enfermeira se teria que voltar com o menino sentindo fortes dores na cabeça e a enfermeira entrou e fechou a porta na minha cara”, detalhou.

Outro paciente que também teve o atendimento negado chegou a prestar queixa na delegacia da cidade, segundo entrevista dada a Rádio Itacaeté FM.

Já é a segunda vez, em menos de 15 dias, que o BJ1 e outros veículos de comunicação noticiam negativa de atendimento no Hospital de Belo Jardim e até agora nenhuma resposta da Prefeitura à população que denuncia.

 

 

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