Lula e Janja. Foto: Reprodução/Rede Social.
O Governo Federal gastou quase R$ 200 mil em móveis para a decoração da suíte presidencial do Palácio da Alvorada, a residência oficial da presidência, onde repousam o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja.
Reportagem da Folha de São Paulo afirma que o valor total da compra foi de R$ 196.770, usados para adquirir seis peças de móveis, sendo uma cama, um colchão, dois sofás e duas poltronas.
Segundo a matéria, todos os móveis foram comprados em uma mesma loja de decoração localizada em Brasília, com exceção do colchão tipo king size, que foi adquirido em outro estabelecimento.
Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).
O item mais caro do enxoval foi o sofá, revestido em couro italiano 100% natural com tratamento exclusivo para evitar ressecamento, com direito a mecanismo para reclinar cabeça e pés. O móvel foi comprado por R$ 65.140.
A cama de Lula e Janja, também revestida em couro italiano 100% natural, custou R$ 42.230. A compra foi feita neste ano, com dispensa de licitação.
Segundo a reportagem, a Secom afirmou que as compras foram realizadas devido ao “estado em que foi encontrada a mobília do palácio” após a saída da família Bolsonaro, que ocupava o imóvel até dezembro de 2022.
No início de janeiro, Lula e Janja visitaram a residência oficial da presidência para conferir a situação do espaço antes de se mudarem oficialmente. Para a surpresa dos dois (e da equipe), o cômodo estava vazio.
De acordo com a primeira-dama, havia infiltrações, janelas quebradas, danos em tapetes e sofás rasgados no local.
A Secretaria de Comunicação do Governo Federal diz que os novos móveis agora fazem parte do acervo da União.
“A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens. Os móveis adquiridos agora integram o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem”, afirmou a pasta.
“Se o palácio não tivesse sido encontrado nas condições em que foi, não teria sido necessário efetuar a compra de móveis”, justificou a Secom.
Por Blog do Jamildo Melo