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Líder do Democratas critica maquiagem no salário de cubanos do Mais Médicos

O líder do Democratas, Mendonça Filho (DEM), reprovou a tentativa do governo federal em abafar as graves irregularidades encontradas no programa Mais Médicos com o anúncio de que será aumentado o repasse aos médicos oriundos de Cuba em apenas US$ 245. Dos R$ 10 mil que o governo paga por médico, apenas R$ 3 mil ficam com o trabalhador cubano.
A medida foi anunciada um dia após a veiculação de uma reportagem no Jornal Nacional que comprovou que o Ministério mentiu ao comparar o contrato específico feito com a OPAS e o governo cubano ao feito em outros países.
“É inaceitável a discriminação de qualquer forma. A legislação brasileira não permite fracionamento de salário. Esperamos que o governo corrija o absurdo e não tente amenizá-lo”, comentou o democrata.
Para Mendonça, as declarações de que o ministério teve que negociar com o governo cubano para convencê-lo a pagar um valor maior é uma afronta à soberania brasileira e as leis trabalhistas do país.
“Os estrangeiros que trabalham no Brasil devem estar submetidos à lei brasileira, e não às imposições da ditadura cubana. É uma coisa inacreditável o governo brasileiro se submetendo às decisões impostas pela ditadura cubana e o ministro confessando isso publicamente”, declarou.
O Democratas entrou com representações na Procuradoria-Geral da República e o Conselho de Ética da Presidência para que sejam abertas investigações por crime de responsabilidade cometido pelo ex-ministro Alexandre Padilha e pelo atual Arthur Chioro na implantação e execução do programa.

 

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