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Homossexuais não devem ser julgados ou marginalizados, diz Papa

O Jornal Nacional exibiu trechos da primeira entrevista do Papa Francisco a um jornalista desde sua eleição no Vaticano em março deste ano e imagens de uma conversa com jornalistas a bordo do avião que o levou do Rio a Roma após a Jornada Mundial da Juventude. Dentre tantos assuntos polêmicos, Francisco afirmou que, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.

“Se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?”, disse, em uma das mais generosas referências aos homossexuais já feitas por um pontífice.

“O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem”, disse. “Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade.”

Viagem

 

Francisco considerou a viagem ao Brasil um sucesso e rasgou de elogios os brasileiros. “É corajosa a vida dos brasileiros. Tem um grande coração, este povo!”, disse. Mas reconheceu que o Brasil – um dos maiores países católicos do mundo – está perdendo fiéis. E contou que os bispos do país estão preocupados.

Francisco, que assumiu o comando do Vaticano num momento crítico por conta de escândalos de pedofilia e corrupção disse que ainda não viu resistência interna às mudanças que pretende fazer na Igreja. O Papa criou várias comissões para reformar não apenas a Cúria, como o banco do Vaticano. Numa mensagem aos que acham, dentro do Vaticano, que a palavra do Papa é inquestionável, ele avisou: “Eu gosto quando alguém me diz: eu não estou de acordo. Esse é um verdadeiro colaborador.”

Com informações do G1

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