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O evento político de Lula, no Geraldão, ao lado de João Campos, teve a governadora Raquel Lyra sendo vaiada antes mesmo de começar a falar, em seu discurso. O que chamou a atenção, quando finalmente discursava, foi a presença de um homem misterioso, aparentemente militante, “regendo” parte da plateia, a exemplo de um maestro.
Na fala da governadora do PSDB, o maestro parece pedir que a claque aumente o barulho. Já na fala de João Campos, a orientação parece contrária, baixando o volume.
A situação lembrou a cruzeta armada pelos militantes de Marília Arraes, no Classic Hall, também com Lula, para vaiar o socialista Danilo Cabral, então candidato ao governo do Estado.
Indo mais longe, os mais velhos haverão de lembrar a claque montada pelos eduardistas, em um evento em Suape, mais uma vez com Lula e Hugo Chavez, quando foi anunciada a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima. Os socialistas com chapéu de palha, homenageando Arraes. A vítima no caso era o então governador Jarbas Vasconcelos, antes de virar melhor amigo do então deputado federal do PSB e mais tarde governador.
No evento, Lula destacou recursos em obras de contenção de encostas, além da retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o lançamento do Projeto de Controle e Eliminação do Câncer do Colo do Útero e o reforço no monitoramento de enchentes e áreas de risco.
Com os recursos, serão instaladas 15 estações geotécnicas, a quatro metros de profundidade no solo em áreas de morros e pontos de risco, buscando medir a umidade do solo e poder emitir alertas à Defesa Civil a respeito de possíveis deslizamentos de barreiras. Para monitoramento de enchentes na cidade,também foi anunciado um investimento de R$ 2,5 milhões para cinco estações na capital pernambucana, para informar a situação dos rios e da maré.
Foram anunciados mais de R$ 66 milhões para investimentos em obras de contenção de encostas no Recife, a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).