Governo de Pernambuco também vai aumentar preço médio dos combustíveis a partir de 1º de novembro
Para o consumidor, a impressão é de que estamos revivendo os anos superinflação, quando os preços não paravam de subir e éramos surpreendidos a todo o instante. Assim está acontecendo com os combustíveis. A partir desta terça-feira (26), a gasolina mudou de preço nas bombas mais uma vez. A Petrobras anunciou um reajuste no litro de R$ 2,98 para R$ 3,19 para as distribuidoras. Isso significa um aumento de 7,04%. Se todo o aumento for repassado ao consumidor, um posto que vende o litro por R$ 6,39 vai subir para R$ 6,83.
Não bastassem os constantes aumentos da Petrobras, que já somam 73,4% ao longo do ano, o governo de Pernambuco também vai aumentar o preço médio ao consumidor final, o chamado PMPF. O valor do litro terá um acréscimo de R$ 0,09, passando de R$ 5,880 para R$ 6,186, e passará a partir da próxima segunda-feira (1º). Com esse reajuste, o Estado aumenta a arrecadação, mas coloca o consumidor em uma situação ainda mais adversa.
A decisão do governo de Pernambuco de aumentar o preço médio dos combustíveis foi criticada pela deputada estadual Priscila Krause (DEM) nas suas redes sociais. Ela lembrou que quando era de interesse da gestão estadual, o valor de referência ficou congelado por dois anos e agora a medida não é repetida para beneficiar o consumidor.
“O que a gente vê da parte do governo Paulo Câmara é a tentativa de jogar toda a responsabilidade para a Petrobras, mas na verdade todo esse aumento tem uma participação importante da política tributária do governo estadual, que é sócio dos aumentos da Petrobras. Na hora que eles precisavam baixar o valor de cobrança, passaram dois anos (2019 e 2020) com o preço de referência congelado, cobrando a mais do consumidor. Agora, quando congelar seria reajustar. Pernambuco não tem o direito de fazer esse discurso”, explica Priscila.
Do JC Online