Pernambuco

Governo de Pernambuco anuncia novas restrições contra alta da covid-19 e da gripe

Medidas valem a partir da próxima sexta-feira (14)

 

Foto: Heudes Régis

O avanço da epidemia de gripe e a nova alta da covid-19 em Pernambuco, que têm sobrecarregado e pressionado as unidades de saúde, levaram o governo do Estado a definir, nesta segunda-feira (10), novas restrições no plano de convivência com o coronavírus. A decisão partiu de reunião com integrantes do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 do Governo de Pernambuco.

A partir da próxima sexta-feira (14), será exigida a apresentação de passaporte vacinal para se ter acesso a serviços de alimentação, cinemas, teatros e museus. Já os eventos terão a capacidade máxima reduzida para três mil pessoas e, além da exigência de comprovação de duas doses, será preciso apresentar um teste negativo para covid-19. As medidas são válidas até o dia 31 de janeiro. Os detalhes serão divulgados na manhã desta terça-feira (11), em coletiva de imprensa, no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

A comprovação de vacinação será de duas doses ou dose única para pessoas até 54 anos e de dose de reforço para pessoas acima de 55 anos. Nos eventos, além do passaporte vacinal, será exigida a apresentação de teste negativo de covid-19. Este deve ser feito com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 48 horas para exames de RT-PCR. O número máximo de frequentadores será de 50% da capacidade do espaço ou três mil pessoas em locais abertos e de mil pessoas em locais fechados.

Pressão nas unidades de saúde

“A ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) no Estado chegou a 85% nesta segunda-feira (10). Temos um problema duplo com uma epidemia de influenza dentro da pandemia de Covid. Temos feito nossa parte com a ampliação de leitos, mas apenas isso não será suficiente. Estamos ampliando a exigência do passaporte vacinal para salvar vidas e diminuir a quantidade de mais de 500 mil pernambucanos que não concluíram a imunização”, afirmou o governador Paulo Câmara.

Por JC Online

 

Da redação

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