Foto: Divulgação
Uma estudante belo-jardinense do programa de Aceleração do Jovem na Aprendizagem (Proaja), publicou através das redes sociais uma nota repudiando a falta de respeito com que foi tratada pela diretora da Escola Municipal Doutor Sebastião Cabral, localizada no Bairro da Floresta, em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.
De acordo com Evellyne Michelle dos Santos, 26 anos, mãe de três filhos, a gestora da escola, Andréa Celina, tratou cinco alunos de forma ríspida ao dizer “que não poderíamos permanecer em sala de aula pois nossa idade não atende as exigências do programa Proaja vespertino”. Vale salientar, que a escola permitiu que a estudante frequentasse o Proaja, mas depois voltou atrás.
Ainda segundo a estudante, a diretora usou de grosserias ao falar “se quiser continuar é a noite ou então já era”. Evellyne relata também que uma aluna que estava com ela na sala foi as lágrimas. “As atitudes da diretoria me deixaram consternada, a mesma ainda desdenhou da minha idade, dizendo que não era para está ali”, disse a estudante. Por fim, Evellyne relata que a diretoria afirmou “que quem manda na escola era ela e Zé Risonaldo (secretário de educação)”.
Em entrevista ao BJ1, familiares da Evellyne informaram que irão procurar o Ministério Público nesta quinta-feira (22) para denunciar o caso.
A reportagem do BJ1 entrou em contato com a Assessoria de Comunicação e Imprensa da Prefeitura de Belo Jardim, que por nota informou que a aluna Evellyne Michelle dos Santos não pode estudar nos turnos manhã e tarde por não preencher os requisitos do Programa de Aceleração do Jovem na Aprendizagem (Proaja), que atende estudantes com idades entre 15 e 17 anos. A secretaria informa ainda que a modalidade de ensino disponível para ela é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que possui aulas no período noturno.
Em relação as denúncias de grosseria da diretoria da escola, a assessoria não se pronunciou.