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Disponibilidade de 2001: João Mendonça não pagou 414 servidores e deixou para a gestão Gilvandro Estrela mais de R$ 6 milhões em débitos trabalhistas

Na época, a ação contou com apoio jurídico de um escritório de advocacia do Recife

Foto: Divulgação

No primeiro ano de exercício do mandato como prefeito de Belo Jardim, em julho de 2001, o ex-gestor cassado e condenado à prisão, João Mendonça Jatobá, de maneira irresponsável e impiedosa, colocou 414 funcionários públicos em disponibilidade, deixando os servidores sem seus salários, recebendo apenas o pagamento de encargos, o que na época, não era suficiente para sobreviverem. A decisão prejudicou os servidores e, agora, está afetando as finanças do município que acumulou aproximadamente R$ 6,4 milhões em dívidas trabalhistas recebidas pela gestão Gilvandro Estrela.

A ação contou com apoio jurídico e irrestrito de um Escritório de Advocacia da Cidade do Recife, já que os advogados da prefeitura, à época, não concordaram com a tomada de decisão do prefeito João Mendonça. Acontece que, na última semana, a disponibilidade voltou a ser pauta em Belo Jardim, após a participação do secretário de Gestão Pública, Laércio Lemos, em uma sessão na Câmara de Vereadores para explanar a atual situação do quadro financeiro do município. O secretário revelou que a gestão do atual prefeito Gilvandro Estrela (DEM) terá que arcar com R$ 6,4 milhões de débitos trabalhistas decorrentes da disponibilidade no governo de João Mendonça. Além de já ter pago o valor aproximado de R$ 150 mil reais que correram no mesmo processo na forma de RPV.

De acordo com as informações apresentadas por Laércio Lemos, o processo estaria transitado e julgado desde 2010, no entanto, a implementação final da execução se deu apenas em 2021 e caiu como uma bomba no colo de Gilvandro, que já se esforça para pagar mais de R$ 90 milhões de débitos encontrados na administração pública e soerguer a cidade. “Em Belo Jardim, todo passado é duvidoso. Quando a gente vê, tem um bloqueio, um débito novo”, lamentou Laércio.

Da redação

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