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A pergunta o que é fake news tem repercutido muito na internet, como o próprio nome já diz significa notícias falsas. A preocupação é que esse tipo de ’desinformação’ é estrategicamente elaborada para impactar o público e gerar muitos compartilhamentos principalmente nas redes sociais e grupos como o Whatsapp.
A disseminação das notícias falsas ocorre rapidamente atingindo muitas pessoas. É engano pensar que apenas o público de baixa escolaridade compartilha esses conteúdos, uma vez que são elaborados para impactar e enganar diferentes leitores a partir de sites que imitam URL de confiança e reconhecidos no jornalismo.
Vamos falar abaixo algumas estratégias de portais que espalham notícias falsas na internet. Aprenda o que é fake news, como são elaboradas essas mentiras e a não espalhá-las na internet.
As notícias falsas não são escritas por alguém que pesquisou mal ou não sabe sobre o que está falando. Mas sim por pessoas que usam artimanhas para enganar o leitor, seja na venda de um produto “milagroso” ou na defesa daquele candidato a presidente que você já admira ou abomina.
Precisamos pensar que a responsabilidade dessas notícias falsas na internet não é só dos portais e produtores de conteúdos, mas também do leitor que deve ter propriedade das ideias que lê e compartilha com os amigos.
Todos nós somos responsáveis pela disseminação do que está na internet e devemos ser conscientes disso.
Estamos a alguns dias das eleições 2018 e as notícias falsas estão com tudo na internet. Existem equipes produzindo conteúdo falso exatamente para o leitor inebriado e pouco racional, sair espalhando os seus “argumentos” para amigos e aqueles que discordam da sua visão.
É o velho ditado, política não se discute, mas aí nos resta perguntar: por quê? Um assunto de interesse social não se pode discutir? Exatamente nesse tema existem as tendenciosas ideologias, paixões e pouco espaço para o senso crítico e racional.
É no cenário das eleições em que os produtores de notícias falsas aproveitam para dar ibope ao candidato que defende, espalhar mentiras em nome do Datalha, Ibope e instituições de pesquisas e dados de relevância e com credibilidade.
Estamos vivendo uma situação tão crítica, que até mesmo os portais com credibilidade falham por falta de apuração e acabam caindo nas pegadinhas das notícias falsas. Foi o que aconteceu com o Huff Post Brasil após publicar matéria dizendo que o candidato Bolsonaro era o preferido entre as mulheres.
Pouco tempo foi descoberto que a página “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” foi vítima de ataque cibernético por um grupo de ultradireita e a favor do militarismo, além de remover as administradoras alteraram as imagens do grupo e partiram para comentários desrespeitosos aos seguidores da página.
O Facebook sendo imediatamente alertado avaliou o caso e devolveu a página a quem é de direito e ao movimento condizente. Os suspeitos investigados pelo ataque são Eduardo Shinok e Felipe Shinok que não possuem suas imagens divulgadas no perfil das redes sociais.
Se o jornalismo ou o jornalista em algum momento falhar na apuração, como aconteceu na última semana com o Huff Post, cabe ao leitor fazer sua própria checagem da notícia e identificar o que é fake news.
Aqui vamos listar sinais de que a notícia pode ser falsa ou duvidosa, além das características dos portais que espalham fake news:
Aqui está um exemplo de URL e portal FALSO imitando o G1. Essa notícia faz propaganda duvidosa a um medicamento que promete aumentar o foco e a memória. A URL é: g1-bemestar.club/núcleo-saude-
Na URL original g1.globo.com a notícia possui fonte dos respectivos estudos, como a revista de neurociências Neuron, além dos cientistas que podem ser checados na identificação sobre o que é fake news.