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Desemprego em Pernambuco bate novo recorde e chega a 21,6%, a pior taxa do Brasil

De acordo com o IBGE, este foi o pior resultado do Estado nos últimos nove anos

Foto: Divulgação

Na contramão do Brasil, a taxa de desemprego em Pernambuco oscilou 0,3% ponto percentual para cima e atingiu 21,6% no segundo trimestre de 2021, o pior resultado desde 2012, e a maior taxa entre os Estados. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, o indicador cresceu 6,5 pontos percentuais. Com isso, em meio aos desafios impostos pela pandemia de covid-19, 885 mil pernambucanos procuram emprego, mas não encontram.

Esta é a segunda vez seguida que Pernambuco ocupa o topo do ranking da taxa de desemprego. Entre janeiro e março deste ano, o Estado dividiu o posto com a Bahia, que agora viu a desocupação recuar 0,6 ponto percentual em seu território. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

No País, o desemprego recuou levemente a de 14,1% no mesmo período. Entretanto, 14,4 milhões de brasileiros permanecem desempregados.

Dos 3,2 milhões de pessoas ocupadas em Pernambuco, 33,9% trabalham por conta própria. Além disso, a taxa de informalidade chegou a 51,4% no segundo semestre e quase metade da população do estado em idade de trabalhar (47,6%) está fora da força de trabalho. São 3,7 milhões de pessoas acima de 14 anos que não estão ocupadas nem procurando emprego. Elas integram o grupo dos chamados desalentados.

Por JC Online

Da redação

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