O presidente da Câmara de Vereadores de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (PV), retornou, nessa terça-feira (1), ao Plenário José Alves da Silva Irmão, depois de passado o recesso parlamentar e também a sua gestão interina à frente da prefeitura do município. Na ocasião, ele deu início ao segundo período legislativo da Casa Custódio Ferreira Mergulhão.
Na sessão, uma das pautas da noite foi a colocação para votação da medalha de honraria a Gilvandro, titulação em homenagem ao eficiente trabalho ao longo dos 63 dias do seu governo enquanto prefeito interino.
O autor da medalha – por sinal aprovada por unanimidade – foi o vereador Euno Filho, que aproveitou a oportunidade para enaltecer a atuação de Gilvandro à frente do Executivo belo-jardinense. “Vossa excelência, por uma questão constitucional, assumiu interinamente a prefeitura municipal e mesmo com poucos recursos e com muitos problemas na máquina pública e na cidade, fazendo uso de uma expressão popular, deu show de bola!”, exclamou o parlamentar.
Na sequência, Gilvandro fez uso da palavra e lembrou do dever cumprindo durante o tempo que passou como gestor municipal. “Gostaria de agradecer ao vereador Euno e dizer que não fiz mais do que a minha obrigação enquanto prefeito. Afinal, o bom gestor tem que zelar pelo dinheiro público e saber aplicar em prol da população sobretudo das pessoas mais carentes”, disse Estrela, que completou: “Se um dia eu tiver que voltar a ser gestor do município tenham certeza, o ritmo será o mesmo, trabalho, trabalho e, trabalho!”.
Voto de repúdio
Durante a sessão dessa terça, Gilvandro ainda formalizou no plenário um voto de repúdio ao novo governo municipal. O motivo, segundo o presidente da casa, se deve ao fato da demissão sem clara justificativa do médico Pedro Marinho, cardiologista que atendia regularmente no Hospital Júlio Alves de Lira.
“É lamentável que se demita no início da gestão um profissional com a capacidade do doutor Pedro Marinho, profissional que é natural de Sanharó, mas que atualmente mora em Belo Jardim e que tem diversos serviços prestados em nossa comunidade e ao nosso hospital”, enfatizou Gilvandro, que completou: “Por diversas vezes doutor Pedro deixou de atender seus pacientes nas clínicas particulares onde trabalha para servir ao Hospital de Belo Jardim, e agora fazem isso com ele. Jamais pensei que o senhor prefeito fosse se apequenar a tal ponto de já no começo do seu governo demitir um profissional médico e ainda mais de uma especialidade tão importante como cardiologia. Isso não pode acontecer e nós, vereadores, estaremos atentos e fiscalizando atitudes dessa natureza por parte do Executivo”.
Requerimento
Ainda na sessão, Gilvandro fez um requerimento para que a gestão municipal realize a doação de um terreno no bairro Teresa Mendonça, para que no local seja construída uma igreja católica, haja vista que a comunidade ainda é desprovida de um templo religioso católico.
Fonte: Assessoria.
