Policial

Criminoso que matou PMs em Camaragibe era atirador

“A arma que foi apreendida era registrada como de atirador esportivo”, disse o secretário Alessandro Carvalho durante coletiva da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), realizada na tarde desta sexta-feira (15)

O suspeito de matar dois policiais militares na noite dessa quinta-feira (14) em Camaragibe, no Grande Recife, era um atirador esportivo, tinha arma registrada, carteira de trabalho assinada e não possuía antecedentes criminais.

“A arma que foi apreendida era registrada como de atirador esportivo”, disse o secretário Alessandro Carvalho durante coletiva da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), realizada na tarde desta sexta-feira (15).

Ao todo, oito pessoas foram mortas no caso e outras quatro ficaram feridas. Dessas, duas eram PMs, uma era o suspeito de assassiná-los e outras cinco eram familiares desse suspeito.

O chefe da pasta confirmou que há uma relação entre as ocorrências. “Existe uma correlação e vamos investigar. seja qual for, qualquer hipótese será checada, confirmada ou descartada”, pontuou ele, que assumiu a SDS no último dia 1º de setembro, dias após a então secretária Carla Patrícia ser exonerada.

“Queremos o resultado final, que se determine quem foram os autores, quem estava em cima da laje e que foram coautoras do homicídio e quem foram autores do homicídio contra os familiares do criminoso que matou os policiais. Essa resposta a polícia tem que dar no final”, disse.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) também se pronunciou, solidarizando-se com os familiares pela perda das vidas e afirmou que a polícia está investigando o caso. “Infelizmente, oito vidas foram ceifadas. A polícia esta investigando cada uma delas”, alegou.

Nós, do Governo de Pernambuco, estamos atentos e tomando todas as providências necessária”, disse Raquel.

ENTENDA O CASO

As últimas horas foram de terror no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, no Grande Recife. Entre a quinta-feira (14) e a manhã desta sexta-feira (15), oito pessoas foram mortas e outras cinco ficaram feridas – todas em um mesmo caso policial.

Tudo começou quando os PMs foram acionados sobre tiros vindos da laje de uma casa no Córrego do Jacaré. Ao chegarem lá, iniciou-se uma troca de tiros com um dos homens, identificado como Alex Samurai, que baleou dois policiais militares na cabeça.

Eles eram o cabo Rodolfo José da Silva, 38 anos, e o soldado Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos. Ambos chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

Por JC Online

 

Da redação

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