Criança de 5 anos morre após ser atropelada dentro de condomínio; motorista é presa em flagrante

O atropelamento aconteceu por volta das 19h da quarta-feira (3), próximo ao bloco 48 do condomínio, que fica na Rua Jarangari, no bairro de Piedade. A criança, identificada apenas como Asafe, foi atropelada enquanto andava de bicicleta na companhia da mãe, conforme informações apuradas pela TV Globo, na manhã desta quinta-feira (4), no conjunto residencial.

Imagens enviadas ao WhatsApp da TV Globo mostram a movimentação de viaturas e ambulância no condomínio. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da criança no local. A Polícia Civil informou que o menino ainda foi levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

À TV Globo, os moradores do Conjunto Recanto do Sol disseram que:

• Os peritos do Instituto de Criminalística isolaram a área do atropelamento, não encontraram marcas de freio do veículo no asfalto e afirmaram que a bicicleta da criança foi arrastada;
• A velocidade máxima permitida dentro da área do condomínio é de 10 km/h;
• A motorista tinha histórico de outras ocorrências por excesso de velocidade dentro do condomínio.

O condomínio tem 48 blocos e 768 apartamentos. De acordo com uma moradora, identificada apenas como Evalda, o atropelamento aconteceu perto da quadra onde as crianças brincam.

“É férias, as crianças estão sempre brincando. Essa tragédia mexeu com todos do condomínio. Eu não dormi e tenho certeza que muitos não dormiram, não precisa ser parente para sentir a dor da pessoa”, disse a moradora.

De acordo com a Polícia Civil, a motorista, que não teve o nome divulgado, foi autuada em flagrante delito e levada para uma delegacia. A corporação não informou por qual crime ela responde.

Em um comunicado compartilhado com os moradores, a administração do Conjunto Recanto do Sol lamentou a morte de Asafe e afirmou que:

• “Prestará toda a assistência necessária à família”;
• “Iniciou a colaboração com as investigações sobre o caso, com o isolamento da área, acionamento das autoridades policiais e de perícia, bem como a coleta dos nomes de testemunhas e guarda das imagens que forem possíveis”;
• O limite de velocidade dentro do condomínio é sinalizado por placas;
• A motorista não tem histórico de alta velocidade sem apuração pelo condomínio: “em consulta ao aplicativo de denúncias, que são realizadas pelos próprios moradores, nada foi encontrado em relação à unidade, ou seja, não houve nenhuma ocorrência desse tipo”.

Por G1PE